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SEMANA DO BIOMA AMAZÔNIA NO JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO

Região Amazônica Jardim Botânico do Rio de Janeiro – Foto Alexandre Machado

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro promove, a partir deste sábado (2/9) até o próximo dia 9, a Semana do Bioma Amazônia. O objetivo é contribuir para a preservação do bioma por meio da conscientização ambiental, divulgação e disseminação do conhecimento. A programação inclui atividades educativas, culturais e lúdicas, trilhas guiadas e oficinas de criação de peças artesanais.

No início deste mês, o Ministério do Meio Ambiente anunciou queda de 42,5% nos sete primeiros meses de 2023 da área sob alertas de desmatamento na Amazônia em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados são do sistema Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A redução do desmatamento na Amazônia se deve a um conjunto de ações. Embora não tenha a finalidade de medir com precisão áreas desmatadas, o Deter aponta tendências. O objetivo do sistema é detectar o desmate enquanto ele ocorre para orientar a fiscalização ambiental.

A Amazônia abriga a maior floresta tropical do mundo. Possui 14 mil espécies botânicas identificadas pela ciência, sendo 2.400 endêmicas. A área total do bioma é de 7 milhões de quilômetros quadrados. No Jardim Botânico do Rio, em uma área cortada pelo Rio dos Macacos, a chamada “região amazônica” possui uma das maiores coleções vivas do arboreto, e inclui também o lago, a cabana e a estátua do pescador.

O espaço é de grande relevância histórica, e abriga árvores monumentais e leguminosas introduzidas pelo naturalista Adolpho Ducke (1876-1959), após inúmeras viagens à Amazônia (1919 a 1928). Ducke foi chefe da seção de botânica do Jardim Botânico.

– No nosso arboreto, temos diversas espécies originárias da Amazônia, como a seringueira, sumaúma, pau-mulato, açaizeiro, andiroba e até o mogno e a castanheira, ameaçados de extinção. Aliás, a castanheira é muito conhecida devido ao consumo da castanha-do-pará. Na trilha guiada à região, durante a Semana, o visitante terá outras informações sobre a importância dessas espécies – afirma o coordenador de coleções vivas, o biólogo Marcus Nadruz.

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