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SEM RECURSOS EM CAIXA, GOVERNO APELA À CHINA PARA ALAVANCAR OBRAS DO PAC E ESTIMULAR O PIB

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está enfrentando restrições orçamentárias crescentes, apesar das medidas adotadas para aumentar a arrecadação, como o aumento de alíquotas e a extinção de benefícios tributários. Com a relutância em adotar políticas de austeridade ou reduzir o tamanho do governo, uma nova alternativa de Lula é buscar financiamento no exterior, principalmente na China, maior parceiro comercial do Brasil.

A recente visita de uma extensa comitiva ministerial à China, liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), evidencia não apenas um esforço renovado em prol da cooperação bilateral, mas também a busca por concretizar um plano de desenvolvimento. Esta iniciativa reflete as preocupações do Palácio do Planalto com os desafios burocráticos e financeiros para impulsionar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e, consequentemente, a economia brasileira.

Além de Alckmin, a delegação incluiu ministros como Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento), Carlos Fávaro (Agricultura), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Márcio França (Empreendedorismo) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), juntamente com assessores, representantes de entidades e empresários.

A comitiva teve como objetivo fortalecer laços bilaterais, estabelecer cooperação em diversas áreas e abrir mercados para produtos brasileiros, com destaque para o café. No entanto, embora a missão tenha gerado expectativas, experiências passadas indicam que os resultados podem não atender às expectativas, devido às limitações legais no Brasil e ao tradicional estilo de negociação da China, focado em visões de longo prazo e garantias de retornos concretos.

O ponto alto da viagem foi a formalização de um empréstimo de R$ 5,7 bilhões anunciado anteriormente para auxiliar na reconstrução do Rio Grande do Sul pelo Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como banco dos Brics. No entanto, apesar dos esforços do governo para buscar investimentos externos, analistas expressam preocupação com a dependência resultante e a necessidade de avaliar cuidadosamente os termos dos acordos para garantir benefícios sustentáveis para o Brasil.

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