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RIO REGISTRA 15 NOVOS CASOS DE MPOX EM MENOS DE UMA SEMANA

Atualmente, a cidade tem 136 infecções confirmadas em 2024

Rio – O município do Rio registrou 15 novos casos de Mpox, também conhecida como “varíola dos macacos”, em menos de uma semana. Ao todo, 136 pessoas já foram diagnosticadas com a doença em 2024, segundo dados do Observatório Epidemiológico da Cidade do Rio de Janeiro (EpiRio) divulgados nesta quarta-feira (04).

Na semana passada, o painel da situação epidemiológica do município registrou 121 casos da doença até a última quinta-feira (29). Nesta quarta, O EpiRio apresentou uma atualização destes dados, que apontam para um aumento de infectados.

Este número ainda pode subir. Isso porque, das 348 notificações da doença, há 18 pessoas com suspeita de Mpox e outras duas que são consideradas como prováveis casos. Até o momento, 192 possíveis infecções foram descartadas.

Desde fevereiro de 2022, o Rio registrou 3.863 notificações de casos de Mpox, com 1.281 casos confirmados. Ao longo deste período, não houve nenhuma morte em decorrência da doença.

Ainda de acordo com o painel do EpiRio, 1.200 casos aconteceram em homens, enquanto os outros 81 foram registrados em mulheres. Isso significa que 93,7% das infecções acontecem em pacientes masculinos e 6,3% em femininos.

Das 1.281 confirmações até então, 303 foram na Zona Sul, 203 na região da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, na Zona Oeste, e 174 no Centro. Os locais são os três com maiores incidências na cidade.

Apesar de ser conhecida como “varíola dos macacos”, os animais não transmitem a doença. Ela é passada entre humanos e pode ocorrer, principalmente, por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, fluidos corporais, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.

A transmissão via gotículas respiratórias requer contato mais próximo e prolongado entre o paciente infectado e outras pessoas, diferentemente da covid-19.

Sintomas

Os principais sintomas são: lesões na pele (erupções cutâneas); aumento de gânglios ou linfonodos (popularmente conhecido como ínguas); dor de cabeça, nas costas ou musculares; febre; calafrios e cansaço.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, em caso de suspeita da doença é importante evitar contato direto e íntimo com outras pessoas, especialmente relações sexuais. Além disso, o paciente deve procurar uma unidade de atenção primária (clínicas da família ou centros municipais de saúde) usando máscara de proteção individual, e seguir as orientações dos profissionais de saúde.

O tratamento da Mpox atual é realizado com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações e prevenir sequelas. A higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel é uma forma de prevenção, assim como o uso de máscara como equipamento de proteção individual, como já é feito para evitar outras doenças.

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