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GASTOS DO FLAMENGO EM 2023 SÃO QUASE TRÊS VEZES MAIORES DO QUE RENDA DO CLUBE COM TÍTULOS

Rubro-Negro não conseguiu lucrar com competições, mas mantém as contas no verde com outras medidas, como a venda de atletas

O ano de 2023 não está sendo fácil para o Flamengo. O clube carioca investiu — e ainda investe — em um elenco de estrelas, mas levou a pior em seis das sete competições desta temporada.

O Rubro-Negro foi o que mais investiu em reforços nas duas janelas de transferências, com um montante de cerca de R$ 222 milhões. Apenas Luiz Araújo e Allan custaram R$ 91 milhões aos cofres do time.

Para manter esse elenco, o valor também é salgado: são R$ 20 milhões por mês, apenas com os jogadores do profissional. Entre os nomes mais caros estão Gabigol (R$ 1,6 milhão), Bruno Henrique (R$ 1,2 milhão), Everton Ribeiro (R$ 1,2 milhão), Arrascaeta (R$ 1,1 milhão) e Pedro (R$ 1,1 milhão).

O maior salário do elenco, no entanto, é de Sampaoli: R$ 2 milhões mensais. A equipe é a mais cara da América do Sul, e estima-se que, com a remuneração da comissão técnica, a folha mensal chegue a mais de R$ 30 milhões.

Além disso, o Flamengo contou com imprevistos. Em abril deste ano, o clube desembolsou R$ 15 milhões para rescindir com Vítor Pereira.

Apenas com os episódios já citados e o salário de setembro (primeiro com a equipe completa, após o fechamento da segunda janela de transferências), o Rubro-Negro gastou em torno de R$ 267 milhões.

Os lucros com títulos, no entanto, não chegam nem perto dessa quantia. Ao todo, com vices e eliminações mais precoces, ele ganhou R$ 95 milhões — quase três vezes menos.

Vice na Supercopa: R$ 5 milhões

Vice na Recopa Sul-Americana: R$ 4,7 milhões

Terceiro lugar no Mundial de Clubes: R$ 12 milhões

Queda nas oitavas da Libertadores: R$ 24,7 milhões

Vice da Copa do Brasil: R$ 48,7 milhões

Vice do Carioca: não teve premiação em dinheiro

Mas engana-se quem acha que os cofres do Rubro-Negro estão no negativo. Por mais que os títulos sejam valiosos, o clube carioca também lucra com vendas de atletas, patrocínios, público no estádio e produtos, entre outros.

Apenas com a venda direta de jogadores e a revenda de ex-atletas, ele lucrou quase R$ 300 milhões em 2023. Dois exemplos foram a ida de Matheus França para o Crystal Palace, que trouxe R$ 104 milhões para o Flamengo, e a transferência de Vinícius Souza do Lommel para o Sheffield United, em que o clube lucrou R$ 26 milhões (detém 40% dos direitos econômicos).

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