O seu canal de Noticias

UM 13 PARA NÃO ESQUECER

“Seja na vida pessoal ou profissional, tem dias que se tornam inesquecíveis. Assim foi não no dia especificado neste texto, mas na noite desta quarta-feira, 13 de setembro, no Hotel Orla Copacabana, Zona Sul do Rio.

Na ocasião, eu, Sergio Pugliese, Guilherme Careca, Marcelão, Duda Magalhães – pai do Baú do Esporte – fomos captados pelas lentes de Miguel Thiengo, na entrevista realizada com Josimar Higino Pereira, ou simplesmente Josimar.

O ex-lateral do Botafogo e autor de dois dos gols mais bonitos da história das copas contra Irlanda do Norte, na fase de grupos, e Polônia, oitavas de final, em gramados mexicanos no longínquo 1986, falou um pouco de tudo.

Falou do Instituto Josimar, sediado em Brasília, no qual é presidente, da carreira, dos problemas com álcool e, principalmente, o que chamou-me mais atenção: do ceticismo de garotos que, como ele, buscavam um lugar ao sol. À mãe e aos seis irmãos, dos quais Josimar queria dar sombra e água fresca numa vida difícil criada no subúrbio carioca, foi o momento emocionante e único nos mais de 60 minutos de bate-papo. Por fora, um jornalista compenetrado no trabalho. Por dentro, uma manteiga derretida com a emoção à flor da pele. Diante daquele baita jogador, que infelizmente passou pelo meu Flamengo em 1990 sem ser o Josimar do Botafogo e Seleção Brasileira, restou-me chorar de forma compulsiva no meu íntimo, no meu secreto.

Mas o mais legal também, por que não dizer, foi conhecer outras histórias impagáveis deste lendário camisa 2 alvinegro que, por ironia do destino, escreveu o nome na história do futebol mundial ao usar a 13.

Número 13. Se tornou mitológica com o superticioso Zagallo. Ganhou grandeza com Josimar. O mesmo 13 que está nas 13 letras de meu nome: Marcos Vinicius. Duda Magalhães e Museu da Pelada também. Assim como Josimar craque. Até o jovem Miguel Thiengo, cinegrafista que participou da matéria, tem 13 letras.

Surpreso? Mas não sou superticioso, apesar da onipresença do 13 neste trabalho jornalístico. Vejamos: a entrevista foi realizada na quarta-feira, dia 13. Já o local do encontro foi no último andar, ou seja, no 13° do Hotel Orla Copacabana. Isso sem falar que Josimar Higino tem 13 letras e brilhou com a camisa 13 em gramados mexicanos. Aliás, México foi a sede da 13ª Copa do Mundo.

Portanto, agradeço a Deus por todas as coisas. Ao Josimar, meu muito obrigado pela maneira com que nos recebeu e por ter conhecido o grande ser humano que é. Aos colegas que estiveram nesta matéria fabulosa, muito obrigado também. À querida Kathleen, gratidão eterna por ser ponte, diferente de tantos outros colegas assessores que são verdadeiros muros. Por mais ‘Josimares’ por aí, em matérias para o Museu da Pelada!”.

Por Marcos Vinicius Cabral

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.