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ROMPIMENTO DE ADUTORA AFETA ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO RIO E BAIXADA FLUMINENSE


Uma adutora do Sistema Ribeirão das Lajes, localizada em Seropédica, rompeu-se, resultando em um vazamento significativo em uma tubulação de grande porte. Em consequência, o abastecimento de água foi reduzido nas zonas Norte, Sul e Oeste do Rio de Janeiro, no Centro e em parte da Baixada Fluminense. Mais de 70 bairros estão sendo afetados pelo incidente.
Atualmente, não há desabastecimento completo, mas a situação pode piorar se a economia de água não for priorizada pelos moradores dessas áreas. Equipes da Rio Mais Saneamento estão trabalhando para reparar o dano, e a Águas do Rio recomenda que os residentes deem prioridade aos serviços essenciais para conservar água. A previsão é que o abastecimento seja normalizado até o final da noite de hoje.
O Rio de Janeiro enfrenta uma crise hídrica devido à seca prolongada. O Sistema Guandu, um dos mais críticos, está com o nível do reservatório em apenas 67,23% da capacidade, muito abaixo dos 97,40% registrados em 12 de abril de 2024. O Sistema Acari, que atende parte da Baixada Fluminense, opera com cerca de 50% da capacidade devido à estiagem severa, a pior dos últimos cinco anos.
O governador Cláudio Castro, em uma agenda nesta quinta-feira (18), destacou que a Região Metropolitana é a mais afetada pela seca. Cerca de dois milhões de pessoas estão enfrentando restrições em cidades como Maricá, São Gonçalo, Itaboraí e Niterói, devido à redução na captação e distribuição de água pelo sistema Imunana-Laranjal.
Castro afirmou que o problema do Imunana-Laranjal é crítico e não há previsão de chuvas na região nos próximos dias. A Cedae solicita aos consumidores que utilizem água de forma equilibrada e adiando tarefas não essenciais que consomem grandes volumes de água. Com o rompimento da adutora, a recomendação de economizar água continua sendo fundamental.

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