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Roberto Jefferson não teve traumatismo craniano após queda na prisão, mostram exames

Jefferson permanecerá sob escolta permanente da Polícia Penal enquanto estiver no hospital

O ex-deputado Roberto Jefferson chegou ao Hospital Samaritano Botafogo, na Zona Sul do Rio, neste domingo (4), para receber tratamento médico e passar por exames para avaliar sua condição de saúde. No entanto, a possibilidade de traumatismo craniano, mencionada em um laudo médico da Secretaria de Administração Penitenciária do estado após Jefferson desmaiar na cela, foi descartada após os exames realizados no Hospital Municipal Pedro II. A transferência de Jefferson do Complexo de Gericinó, em Bangu, para o hospital foi autorizada anteriormente pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Enquanto estiver no hospital, Jefferson permanecerá sob escolta permanente da Polícia Penal. A decisão de Moraes não especifica a duração da permanência.

O laudo médico enviado ao STF pela Seap-RJ, a pedido de Moraes, indicava um quadro depressivo, mencionando que Jefferson não estava se alimentando adequadamente e perdeu 16,5 kg em sete meses. Após o desmaio e queda na cela na sexta-feira, o documento também recomendou a realização de exames devido ao risco de “possível traumatismo craniano”. No entanto, a tomografia realizada descartou a lesão.

Após a internação, o ex-deputado deverá retornar à prisão, de acordo com a decisão do ministro, que também impôs uma série de medidas cautelares. Jefferson está proibido de receber visitas sem autorização judicial, exceto sua esposa e advogados. Além disso, ele não poderá usar celulares, tablets, redes sociais ou conceder entrevistas.

A transferência autorizada por Moraes foi solicitada pela defesa de Jefferson, que alegou “risco de vida” e “estado gravíssimo de saúde” do ex-deputado. O ministro do STF solicitou informações à Seap-RJ e entendeu que o hospital penitenciário não tinha condições de fornecer o tratamento necessário, o que também foi corroborado pela equipe médica do local.

O ex-deputado está preso desde outubro de 2022, quando disparou cerca de 50 tiros e lançou três granadas contra policiais federais que estavam cumprindo um mandado de prisão expedido pelo STF em sua casa. Na ocasião, dois agentes ficaram feridos.

Por – Brasil 247

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