RIO CONFIRMA SEGUNDA MORTE POR DENGUE; DOENÇA MATOU 4 PESSOAS NO ESTADO
Quarta vítima é um jovem, morador de Senador Camará, que teve dengue hemorrágica.
A Prefeitura do Rio confirmou, nesta quarta-feira (14), a segunda morte por dengue em 2024 na cidade. O estado do RJ já registrou quatro mortes, e a capital vive uma epidemia da doença.
O secretário de Saúde do Rio, Daniel Soranz, informou que a vítima é um jovem morador de Senador Camará, Zona Oeste, que teve dengue hemorrágica.
“É o segundo óbito de dengue e isso gera um alerta para as pessoas que tiverem febre, dor no corpo, dor atrás do olho, sintomas de gravidade, como manchas vermelhas na pele, dor abdominal. É preciso procurar uma unidade de saúde para acompanhamento”, disse.
“A gente pode evitar a gravidade, evitar o óbito por dengue, com uma boa hidratação e o cuidado adequado”, completou.
A prefeitura inaugura nesta quarta o 10º polo de atendimento para pacientes com dengue, no Super Centro Carioca de Saúde, em Benfica, na Zona Norte.
Os outros polos ficam em Curicica, Campo Grande, Santa Cruz, Del Castilho, Bangu, Madureira, Complexo do Alemão, Tijuca e Botafogo.
No início de fevereiro, o prefeito Eduardo Paes (PSD) decretou estado de emergência em saúde pública por causa da doença.
A vacinação no Rio contra dengue começa nos próximos dias em Guaratiba, local de grande incidência da doença.
“A gente começa a vacinar 40 mil pessoas na região de Guaratiba. É um momento muito importante porque é uma pesquisa que vai embasar as próximas fases de vacinação para o Brasil todo. A gente vai vacinar o público de 20 a 40 anos.”
17,5 mil casos no RJ
O Estado do Rio de Janeiro registrou 17.544 casos de dengue apenas no mês de janeiro deste ano. O número é 12 vezes maior que o registrado em janeiro do ano passado (1.441).
Dos 92 municípios fluminenses, 14 apresentam taxa de incidência acima de 500 casos por 100 mil habitantes. Os destaques são Itatiaia, Cambuci, Resende e Piraí.
Os sintomas da doença são: febre alta, dores nas articulações, dores atrás dos olhos e manchas na pele. O atendimento de saúde deve ser procurado para evitar que os casos não se agravem e combater os focos de mosquito.
Por Francini Augusto, Bom Dia Rio