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RESOLUÇÃO DO PT EXPÕE INSATISFAÇÕES COM AJUSTE FISCAL E COMUNICAÇÃO DO GOVERNO

Decisão teve apoio da maioria expressiva dos 90 delegados do Diretório Nacional

O PT aprovou uma resolução que traz críticas ao pacote de ajuste fiscal proposto pela equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao projeto de comunicação do governo federal.

A base do texto escolhida foi a da corrente majoritária — Construindo um Novo Brasil, a CNB –, mas emendas também foram adicionadas ao documento, num acordo entre alas do partido que ganhou apoio da “maioria expressiva” dos 90 membros do Diretório Nacional, conforme disseram fontes do partido à CNN.

As “autocríticas” do PT atingem os ministérios comandados por Paulo Pimenta (da Secom) e Fernando Haddad (da Fazenda).

O acordo construído para questionar o pacote de ajustes pilotado por Haddad foi precedido por um debate interno que opôs alas do PT, como mostrou a CNN.

Os pontos centrais da avaliação negativa ao pacote de ajuste fiscal se referem especificamente às mudanças pretendidas nas diretrizes para a evolução do salário mínimo e no Benefício de Prestação Continuada, o BPC, que passaria a não ser mais cumulativo.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, já havia dito ver “preocupações” nas mudanças pretendidas pelo governo no BPC.

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O documento cita Alexandre de Moraes, Paulo Guedes, Michel Temer, Jair Bolsonaro, Donald Trump, Roberto Campos Neto, Claudia Sheinbaum (presidente do México) e Yamandú Orsi (presidente eleito do Uruguai).

Entre os outros temas citados estão a recusa à anistia — como tinha adiantado a CNN —, a preocupação com as bets, o combate à fome e a intenção de que militares passem para a reserva ao disputar eleições.

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