RATOS DE PORÃO E OUTROS ARTISTAS BRASILEIROS MARCARÃO PRESENÇA NA FESTA DO PCP
A Festa Do Avante, que ocorre anualmente desde 1976, decorrerá nos dias 1, 2 e 3 de setembro, e contará com a presença de artistas de diversos países
A 47ª edição da Festa do Avante, maior evento político-cultural de Portugal, organizado pelo Partido Comunista Português, contará com a presença dos Ratos de Porão, o grande nome do punk brasileiro, e tem um cartaz que este ano vai “do clássico ao punk”.
Também vindos do Brasil, o grupo Francisco el Hombre, que mistura elementos musicais latino-americanos, tocará pela primeira vez na Festa, e o cantor carioca Luca Argel subirá ao palco com a artista portuguesa A Garota Não.
Também a cantora italiana Loredano Savino se apresentará no evento, com canções que remetem ao patrimônio cultural das lutas operárias no seu país, o grupo Not Forbidden, composto por músicos afegãos refugiados em Portugal, para além de artistas de São Tomé e Príncipe, Estados Unidos, Canadá, Angola e China.
Com músicas para todos os gostos, também se poderá assistir na Festa desde a Orquestra Sinfonietta de Lisboa, aos DJs que tocarão música eletrônica na Rave Avante, mas não se limitando a apenas à música, tendo também peças de teatro, um cinema ao ar livre e mais de 25 atividades desportivas.
Para além disso, o evento é um importante momento de luta e afirmação das reivindicações dos trabalhadores e do povo. Nos espaços das diferentes regiões do país, assim como no espaço internacional, para além de se poder provar as comidas típicas das diferentes localidades, o público poderá participar nos mais de 50 debates sobre assuntos da atualidade, e conhecer as lutas que se desenvolvem em Portugal e no mundo.
A Festa do Avante de 2023 decorrerá nos dias 1, 2 e 3 de setembro na Quinta da Atalaia, no concelho do Seixal. Será a primeira vez que o atual secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, participará do evento nesta qualidade, após ter sido eleito pelo Comitê Central em 2022, já tendo participado diversas vezes antes de assumir esta tarefa.
Por José Pedro Faya, de Lisboa
