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RAFAEL, DO BOTAFOGO, CELEBRA VOLTA À TITULARIDADE E ALERTA SOBRE A LIBERTADORES: “NÃO PODE BRINCAR”

Lateral-direito deve iniciar o jogo contra o Junior Barranquilla na próxima quarta-feira e pede entrega na competição sul-americana mais importante

Botafoguense e um dos líderes do elenco, o lateral-direito Rafael iniciou entre os titulares na vitória de 2 a 0 sobre o Boavista, no jogo de volta da final da Taça Rio no último domingo, no Nilton Santos. O defensor não começava uma partida desde que sofreu a grave lesão no joelho, em 2 de julho de 2023. Desde então, foram nove meses.

– É muito bom, uma sensação maravilhosa. Tive duas lesões sérias aqui, não foi fácil, mas por isso mesmo que essa competição (Taça Rio) foi boa. Joguei hoje 45 minutos, e nos 15 primeiros eu achei que ia morrer (risos), mas depois foi muito melhor. Até dava para jogar mais, mas o clube tem um planejamento (para a Libertadores) e vamos ver quem o Fábio vai escolher.

Ele deve ser um dos escolhidos para entrar em campo contra o Junior Barranquilla, na próxima quarta-feira, pela 1ª rodada da fase de grupos. O lateral que vem sendo titular, Damián Suárez, está suspenso por ter sido expulso no último jogo da competição, e Mateo Ponte está em fase final de recuperação de lesão. Com isso, tende a ser com Rafael a tarefa de cuidar do corredor direito na retomada do clube na competição – o Botafogo passou por duas fases iniciais, contra o Aurora e RB Bragantino.

Apesar de já ter disputado competições internacionais importantes, como a Liga dos Campeões, Premier League, Campeonato Francês, entre muitos outros, essa será a primeira vez que o lateral jogará uma Libertadores. Experiente e com maior parte da carreira feita fora do Brasil, com anos no Manchester United e Lyon, ele prega seriedade nos próximos passos a partir de quarta.

– Acho que a Libertadores, jogando fora de casa, nunca tem jogo fácil. Não conhecço bem os times, a LDU eu conheço porque jogamos contra eles ano passado. Com certeza é difícil, já que empatamos os dois jogos em 0 a 0, mas não pode brincar. Libertadores é Libertadores, temos que entrar sérios, sabendo que temos que correr, dar a vida, e tentar buscar a vitória como estamos fazendo até agora – disse, após o último jogo.

Contratado em um dos períodos mais críticos da história do clube, na Série B em 2021, quando o Botafogo enfrentava dificuldades financeiras, ele elogia a evolução alvinegra dos últimos dois anos, desde que virou SAF.

Por Jéssica Maldonado

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