QUEIMADOS ENTREGA MAIS DE 800 CARTÕES RECOMEÇAR NO VALOR DE R$ 3 MIL ÀS FAMÍLIAS
Moradores que tiveram suas casas atingidas pelas chuvas do início do ano serão beneficiados
A Prefeitura de Queimados montou uma força-tarefa para entregar o Cartão Recomeçar às famílias atingidas pelas chuvas deste ano. As entregas, que teve a presença da secretária de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Rosângela Gomes, começou na quarta-feira (12/6) e continua nesta quinta-feira (13/6), onde cerca de 400 cartões no valor de R$ 3 mil estão sendo distribuídos aos beneficiados pelo programa no Teatro Metodista.
A entrega dos cartões continua na próxima segunda (17) e terça-feira (18), às famílias que foram atingidas pelas chuvas de fevereiro e cadastradas pela Assistência Social do município. O beneficiário pode retirar o documento no Teatro Metodista (Rua Papagaio, sem número – Pacaembu), a partir das 10h.
A secretária estadual de Desenvolvimento Social, Rosângela Gomes, esteve em Queimados para a entrega dos primeiros 200 cartões: “Esse cartão é uma medida para que essas famílias possam recomeçar. Pensamos em disponibilizar o cartão para que cada família possa ter autonomia de comprar o material que deseja, seja um móvel ou material de construção, de acordo com a sua necessidade”, destacou a secretária.
O Cartão Recomeçar, que é pago em parcela única de R$ 3 mil e visa ajudar as pessoas a superar os danos causados pelas chuvas. O beneficiário pode usá-lo como um cartão de débito ao comprar móveis, eletrodomésticos da linha branca ou até mesmo material de construção.
Uma das primeiras a receber o cartão foi a moradora do bairro Valdariosa, Thauany Cristina de Oliveira, de 31 anos. Ela já sabe o que fazer com o benefício: “O quarto dos meus filhos foi o local da casa mais afetado. Então, vou usar o cartão para comprar um guarda-roupa e cama para eles. Meu filho mais velho faz aniversário nesta quinta-feira (13) e já vai ser um presente de aniversário também”, disse a moradora.
Para que o cidadão pudesse receber o benefício do Estado, o município precisou decretar calamidade pública ou emergência nível II ou III. A família deve estar inscrita no Cadastro Único e ter renda per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar total de até três salários mínimos à época do ocorrido, além da comprovação de que o imóvel foi atingido e/ou os móveis danificados.
O prefeito Glauco Kaizer destacou a importância do trabalho dos assistentes sociais no cadastro das famílias: “Assim que percebemos os danos das chuvas na cidade, começamos uma força-tarefa para mitigar os impactos. De imediato, entramos em contato com o Governo do Estado e, assim que anunciaram as exigências para liberar o benefício, nosso trabalho já estava bem adiantado, com boa parte das famílias atingidas cadastradas pela nossa equipe”, explicou o prefeito.