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‘Privatização da Light: um exemplo negativo para a Eletrobrás’, adverte Jandira Feghali

Privatização da Light serve de alerta para o futuro da Eletrobrás, afirma Jandira Feghali em coluna no jornal O Dia

“A Light, que começou como ‘Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Company’, em 1905, é um exemplo dos percalços que aguardam os usuários dos serviços de energia”, afirmou Jandira Feghali em sua coluna no jornal O Dia. A deputada prosseguiu ressaltando que a empresa foi privatizada em 1996 e desde então é uma empresa privada, mas não conseguiu alcançar os objetivos esperados.

Feghali destacou que a recente decisão da Light de entrar com um pedido de recuperação judicial reflete a situação precária em que a empresa se encontra. No entanto, chamou a atenção para o fato de que, mesmo nessa condição, a Light distribuiu R$ 94,5 milhões em dividendos em 2022. A deputada considerou essa ação desconectada da realidade, já que a empresa atribui seu passivo bilionário aos “gatos”, ignorando a alta taxa de inadimplência e ligações clandestinas existentes.

Para Jandira Feghali, a privatização da Light revela um problema maior no setor energético nacional. Ela expressou preocupação com a privatização da Eletrobrás, aprovada durante o governo anterior, e ressaltou que a entrega do controle acionário do setor energético para empresas privadas prioriza o lucro em detrimento da qualidade dos serviços prestados.

A deputada destacou a importância estratégica da Eletrobrás, principal companhia estatal de energia elétrica do Brasil, e argumentou que o fornecimento de energia é um serviço essencial que afeta milhões de famílias, empresas, agricultores e serviços diversos. Ela ressaltou que um governo comprometido com a população e o crescimento do país deve defender o retorno do controle do setor ao Estado.

Jandira Feghali enfatizou a necessidade de investimentos públicos que ampliem o acesso aos serviços de energia e garantam tarifas justas, adequadas ao poder aquisitivo da população. Ela rejeitou a ideia de priorizar o lucro dos acionistas ou os altos salários e privilégios dos diretores e conselheiros das empresas privatizadas, enfatizando que isso não pode dar certo.Para a deputada, o debate sobre energia elétrica vai além da simples prestação de serviços, envolvendo questões de soberania e o futuro do país. Ela concluiu ressaltando a importância de reavaliar a privatização da Eletrobrás e adotar medidas para preservar o patrimônio público, a fim de evitar que a empresa siga o mesmo caminho crítico enfrentado pela Light.

Por: 247

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