PRIMEIRO ECOCLUBE DE MAGÉ AJUDA A MUDAR REALIDADE SOCIOAMBIENTAL NO MUNICÍPIO
Adolescentes de 15 a 17 anos compõem coletivo promovido pelo Projeto Do Mangue ao Mar, em convênio com a Transpetro
Um grupo de adolescentes de comunidades tradicionais está empenhado em adquirir conhecimentos e ajudar a sensibilizar moradores para questões ambientais que atingem o município de Magé, na Baixada Fluminense. Eles integram o primeiro ecoclube da região, promovido pelo Projeto Do Mangue ao Mar — iniciativa da ONG Guardiões do Mar, em convênio com a Transpetro. O coletivo tem como objetivo fomentar o protagonismo jovem em prol das boas práticas socioambientais no entorno da Baía de Guanabara.
Ao longo de sua formação no Ecoclube, que começou em outubro de 2023 e se estenderá até setembro de 2024, o grupo de jovens, de 15 a 17 anos, irá explorar diversas temáticas que visam ao desenvolvimento pessoal, coletivo e socioambiental. Entre os temas trabalhados estão: racismo ambiental, unidades de conservação e valorização da cultura oceânica e local.
Entre os principais problemas já identificados pelos jovens em suas localidades estão poluição do solo e da água, esgoto a céu aberto e enchentes.
“Acreditamos que o conhecimento que estamos adquirindo pode ajudar a solucionar problemas ambientais regionais. Esperamos, por exemplo, incentivar a comunidade a evitar descartes inadequados e sensibilizá-la a valorizar o meio ambiente e a nossa cultura”, contam os ecoclubinos.