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PREFEITURA DE CABO FRIO AFASTA MÉDICOS APÓS CESÁREA SEM GESTAÇÃO

O caso da jovem que passou por uma cesárea no Hospital da Mulher de Cabo Frio, na última sexta-feira (21), e que não estava grávida, gerou ampla repercussão nas redes sociais. A situação, levantou questionamentos sobre a conduta da equipe médica envolvida no atendimento.

O prefeito de Cabo Frio, Dr. Serginho (PL), de imediato todas as providencias e confirmou que os profissionais foram afastados das funções, mas negou que qualquer servidor tenha sido demitido até o momento. Segundo ele, será realizada uma apuração minuciosa para avaliar se houve ou não falha na condução do atendimento.

Ainda durante a conversa, o prefeito contou que levou em consideração o apelo feito pela própria família da paciente, que procurou o município para defender os profissionais. Os parentes relataram que a equipe foi atenciosa desde o início e que a decisão de pressionar pela realização do parto partiu da família, que acreditava estar diante de uma gestação legítima.

A família explicou ao Jornal que a pressão para que a cesárea fosse realizada o quanto antes se deu por conta do tempo de gestação informado pela jovem. Como se tratava de gêmeos, o esperado seria que o parto ocorresse por volta das 36 semanas, mas, segundo ela, já estaria com 39, o que gerou pânico nos familiares — especialmente após ouvirem batimentos fracos durante o exame. Mais tarde, descobriram que os sons eram, na verdade, da própria paciente.

O caso aconteceu na sexta, quando a jovem foi levada ao hospital com relatos de estar em trabalho de parto. Segundo a família, ela dizia estar grávida de gêmeos, havia apresentado exames e alegava ter feito acompanhamento pré-natal. Durante a cesárea, no entanto, os médicos constataram que não havia nenhum bebê. O episódio causou comoção entre os parentes. A sogra da jovem chegou a registrar boletim de ocorrência no dia seguinte.

Segundo os familiares, a jovem foi atendida pela psicóloga do hospital e segue recebendo suporte.

Agora, um processo de apuração está sendo realizado pelo município. O objetivo é identificar e garantir que as responsabilidades sejam atribuídas sem qualquer injustiça. Até a conclusão da sindicância, os profissionais seguem afastados.

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