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PREFEITOS CRITICAM PROPOSTA DO GOVERNO E DEFENDEM DESONERAÇÃO PERMANENTE DA FOLHA DOS MUNICÍPIOS

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) apresentou uma contraproposta ao governo em relação à desoneração da folha de pagamento das prefeituras, indicando forte oposição ao texto protocolado pelo Palácio do Planalto e incluindo outros pleitos na negociação.

Nesta semana, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), protocolou um projeto de lei que restringe o benefício às cidades com população de até 50 mil habitantes e receita líquida per capita de até R$ 3.895.

Conforme a proposta, a alíquota de contribuição previdenciária seria de 14% este ano, aumentando para 16% em 2025 e 18% em 2026. Retornaria ao valor original de 20% em 2027.

A CNM propõe a desoneração permanente da folha de pagamento dos municípios, sem restrições populacionais ou de receita, e um parcelamento de até 25 anos das dívidas com a Previdência, estimadas em R$ 248,6 bilhões.

Além disso, os gestores locais propõem um novo método de pagamento de precatórios, limitando a 1% da receita líquida e parcelando o restante em 20 anos, e equiparando as regras dos regimes próprios de Previdência Social às praticadas atualmente na União.

As mudanças propostas estão previstas em duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs), uma no Senado e outra na Câmara. Em relação à desoneração da folha, a CNM sugere uma alíquota inicial de 8% em 2024, aumentando dois pontos percentuais ao ano até chegar a 14% em 2027, permanecendo nesse patamar.

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