O seu canal de Noticias

PREÇO DO COMBUSTÍVEL SERÁ PERMANENTEMENTE MAIS BAIXO, DIZ PRATES

Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que novo plano prevê variação de preço do combustível de acordo com região e comprador

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que vai anunciar em breve uma nova política de preços, em que o preço do combustível vai variar a depender da região em que o consumidor mora e da forma que o comprador adquire o produto.

“Consumidor terá preço inexoravelmente mais baixo”, prometeu Prates. A declaração foi dada em entrevista a O Globo, publicada nesta sexta-feira (12/5).

Segundo Prates, a Petrobras vai continuar a acompanhar o cenário internacional, pautando o preço do combustível segundo os valores do dólar e do barril de petróleo, mas, ao mesmo tempo, haverá uma variação interna, com o objetivo de beneficiar o consumidor final.

“Não faz sentido brigar tanto pela autossuficiência, ser até exportador, brigar pela autossuficiência em refino e dizer ‘agora o preço aqui é o de Roterdã mais o frete’”, avaliou o atual presidente da Petrobras.

 

Áreas de influência

 

Segundo Prates, a nova política de preços prevê uma fórmula para calcular o preço nas áreas de influência das refinarias espalhadas no país. Além disso, o preço vai variar a depender do comprador e tipo de compra.

“Se comprar (combustível) para entregar no Porto de Santos é uma coisa. Comprar para entregar no interior, é outra. Mas a Petrobras vai ser sempre a melhor opção de preço”, exemplifica.

No entanto, o presidente da Petrobrás garantiu que essa mudança será feita com cautela, sem desprezar o preço internacional. Ele disse que quando o valor subir fora do país, também vai subir para o consumidor interno, mas que será um preço permanentemente mais baixo.

“A gente vai fazer com parcimônia e tranquilidade porque não vamos nos desgarrar do preço internacional como uma Venezuela e vender o diesel ao preço que quiser”.

Empresa traumatizada

Ainda na entrevista a O Globo, Jean Paul Prates disse que se deparou com uma empresa estatal traumatizada por conta da ressaca da operação Lava-Jato e da política do governo Bolsonaro, que vendeu gasodutos, refinarias e BR Distribuidora.

“A Petrobras que encontrei era uma empresa traumatizada. (…). É como uma tartaruga assustada, dentro do casco, com as patinhas e a cabeça recolhidas”, comparou.

Prates defendeu ainda que a dívida da Petrobras herdada dos governos petistas na gestão Bolsonaro era por conta da grande quantidade de investimentos após a mega descoberta do pré-sal.

Ele concorda que era sim necessário dar uma segurada nos gastos, mas avalia que isso foi excessivo na gestão da Petrobras do governo Bolsonaro.

Por: Thalys Alcântara

Agora você completa a matéria com sua opinião, comente o que acha, e compartilhe com seus contatos de whatsapp para que fiquem por dentro das últimas notícias

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.