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PORTA-VOZ DE MILEI DIZ QUE ARGENTINA CAMINHA PARA A HIPERINFLAÇÃO

Previsão catastrófica foi feita antes dos anúncios econômicos, previstos para esta tarde

Em uma coletiva de imprensa realizada antes dos anúncios econômicos previstos para esta tarde, o porta-voz presidencial Manuel Adorni afirmou que a Argentina está se encaminhando para uma hiperinflação. As declarações ocorreram no contexto da apresentação do plano de ajuste econômico do ministro da Economia, Luis “Toto” Caputo, que será divulgado em uma mensagem gravada. Segundo Adorni, as medidas propostas estão alinhadas com as promessas feitas durante a campanha eleitoral e incluem o corte pela metade das secretarias do Estado, segundo reportagem do Página 12.

Adorni descreveu a atual situação econômica da Argentina como extremamente desafiadora, citando “bombas fiscais e monetárias” herdadas pelo governo. Ele reiterou a necessidade de adotar medidas concretas para enfrentar a crise econômica urgente, visando evitar uma situação ainda mais grave. O governo, segundo Adorni, busca evitar uma hiperinflação comparável ou pior que as experiências dos anos de 1989 e 1990, durante as transições dos presidentes Raúl Alfonsín para Carlos Menem.

Como parte do plano de ajuste, o número de secretarias de Estado será reduzido de 106 para 54, e o de subsecretarias de 182 para 140, resultando em uma redução significativa no número de funcionários públicos. Adorni também mencionou cortes adicionais no orçamento do Estado que ainda serão anunciados, enfatizando a necessidade de um Estado mais enxuto.

Além disso, o porta-voz abordou a questão do “emprego militante”, indicando uma possível demissão em massa de trabalhadores do setor público que não estão efetivamente trabalhando. Em resposta às advertências de líderes sociais sobre possíveis mobilizações para demandar assistência social, Adorni afirmou que qualquer protesto deve ocorrer dentro dos limites da lei, sem exceções.

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