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POLÍCIA DO RJ VAI MONITORAR REDES SOCIAIS E USARÁ DRONES E CÂMERAS NAS ELEIÇÕES.

Segundo o Palácio Guanabara, 25.567 agentes das polícias Militar, Civil e Corpo de Bombeiros atuarão nos municípios para garantir a ordem. Em 2020, o número foi de 30 mil servidores.

O Rio de Janeiro terá um esquema especial de segurança para a votação de domingo (6).

Segundo o Palácio Guanabara, 25.567 agentes das polícias Militar, Civil e Corpo de Bombeiros atuarão nos municípios para garantir a ordem. Em 2020, o número foi de 30 mil servidores.

A Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil vai monitorar as redes sociais para apurar possíveis crimes eleitorais no pleito deste ano.

Durante todo a votação, agentes da instituição patrulharão municípios da Baixada Fluminense e bairros da Zona Oeste — regiões que têm enfrentado várias disputas entre traficantes e milicianos.

A PM vai usar drones e helicópteros para sobrevoar diversas zonas eleitorais. Por segurança, os locais não foram divulgados.

“(O) Monitoramento das redes sociais é um trabalho preventivo que já acontece em grandes eventos”, disse o secretário de Polícia Civil, o delegado Felipe Curi.

Um dos exemplos que poderiam ser monitorados, segundo Victor Santos, secretário de Segurança Pública, seria uma eventual mudança na rotina do local de votação que, de alguma forma, impeça os eleitores de votar.

A informação foi divulgada nesta sexta-feira (4), durante o lançamento do plano operacional para a segurança pública nas eleições municipais deste ano, quando serão eleitos vereadores e prefeitos nas 92 cidades fluminense.

Além disso, segundo o governo fluminense, serão usados:

  • 13 mil câmeras corporais acoplada aos uniformes dos policiais militares;
  • inclusão do tópico ‘crimes eleitorais’ na lista de tipos de ocorrências hospedada no aplicativo ‘190RJ’;
  • reforço nas 3 Delegacias de Homicídios (Capital, Baixada e Niterói/São Gonçalo/Itaboraí), além dos postos de perícia por todo o Estado;
  • reforço das 14 Delegacias de Atendimento à Mulher (Deams);
  • Esquadrão Antibombas e Core à disposição.

Comboios na Zona Oeste e Baixada

Por ter históricos de intercorrências eleitorais em municípios da Baixada e em bairros da Zona Oeste, o secretário da Civil disse que haverá patrulhamento específico nessas áreas.

“Teremos comboios, cada um com 15 policiais civis e delegados coordenando, das delegacias especializadas e da Draco, que atuarão especificamente na Baixada Fluminense e na Zona Oeste”, informou Curi, explicando que o grupo poderá ir a pontos específicos verificar “informações de inteligência”.

“O objetivo [das rondas] é coibir e impedir delitos praticados nesse dia. Vamos verificar informações de inteligência. Esse planejamento visa ajudar nos pedidos do TRE. Vamos atuar de forma proativa e no trabalho de inteligência para que o pleito siga da forma mais tranquila possível”, destacou Curi.

Sem Lei Seca e blitzes

O efetivo usado pela segurança do RJ será para garantir a chegada das urnas nos locais de votação e que o pleito transcorra sem nenhuma intercorrência. Nesta sexta, o secretário da PM afirmou que não haverá blitzes ou bloqueio de vias por parte da polícia no domingo. Menezes, no entanto, o posicionamento das viaturas “visa impactar da menor maneira possível” o deslocamento da população.

“Nosso objetivo é que as pessoas possam sair de suas casas e votar nas zonas eleitorais de maneira tranquila”, destacou.

Neste pleito, não haverá decretação de Lei Seca, proibindo o consumo de bebidas alcoólicas. A última vez que isso ocorreu no Rio foi em 1996. Desde então, reforçou o secretário de Segurança, Victor Santos, não há registros de ocorrências relacionadas a alcoolemia e, por isso, “não é necessário” esse tipo de determinação.

Crimes políticos

Nesta sexta, o Governo do Estado reforçou que a atuação em caso de crimes políticos é da Polícia Federal (PF), apesar de informações de inteligência estarem sendo compartilhadas com as forças estaduais.

“Todas as informações que eventuais pessoas possam estar transitando com valores em espécie, que possivelmente poderia ser para boca de urna ou compra de votos, a Segurança Pública (do RJ) vai estar pronta para atuar e dar a destinação regular: encaminhamento para a Polícia Federal”, afirmou o secretário de Segurança.

Nesta eleição, a Polícia Militar incluiu ocorrências de crimes eleitorais como opção no aplicativo “190 RJ”, para serem devidamente encaminhadas com “celeridade”, conforme pontuou o secretário de Polícia Militar.

Sobre a preocupação de crimes cometidos contra candidatos nesse período eleitoral, Felipe Curi pontuou que — com exceção do assassinato do candidato a vereador João Fernandes Teixeira Filho (Avante) em Nova Iguaçu, na Baixada, na última semana, que ainda está sendo investigado se há motivações políticas — os demais casos foram ligados a “questões pessoais inúmeras”.

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