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PESSOAS QUE ATACAREM SÍMBOLOS RELIGIOSOS NÃO PODERÃO SER CONTRATADAS PELA PREFEITURA

Parlamentares repudiaram ameaças sofridas pela vereadora Monica Benicio (PSOL) e prestaram solidariedade

A lei que institui sanções administrativas para quem causar danos às estruturas físicas ou símbolos religiosos será sancionada de forma integral. Durante a sessão ordinária da terça (22), a Câmara do Rio rejeitou o veto parcial aposto pelo Poder Executivo à Lei 8000/2023. Com isso, os trechos vetados agora serão validados.

A prefeitura tinha vetado incisos da norma que proíbem a contratação pela administração pública dos autores desses danos a símbolos religiosos, e determinam a reparação dos prejuízos causados. A proposta é de autoria dos vereadores Átila A. Nunes (PSD), Cesar Maia (PSDB), Monica Benicio (PSOL), Marcelo Arar (PTB), Dr. Marcos Paulo (PSOL), Matheus Gabriel (PSD), Alexandre Beça (PSD), William Siri (PSOL), Luciano Medeiros (PSD), Luiz Ramos Filho (PMN), Marcio Ribeiro (Avante), Monica Cunha (PSOL), Vera Lins (PP), Willian Coelho (DC) e Inaldo Silva (Rep). 

Parlamentares prestam solidariedade a Monica Benicio

Durante a sessão, a vereadora Monica Benício (PSOL) relatou ter recebido ameaças de “estupro corretivo” por email. Benicio repudiou os ataques sofridos e disse que não vai recuar do seu propósito, pois foi eleita para vocacionar algumas pautas e interesses coletivos de toda a sociedade, em especial a luta dos direitos da mulher e da população LGBTQIAPN+.

“O email fazia a mim uma ameaça sobre um estupro corretivo, que diz respeito à uma situação em que uma mulher lésbica é estuprada na intenção de corrigir o que muitos chamam de pecado, libertinagem e defininem inclusive como aberração”, protestou a parlamentar. 

A vereadora Monica Cunha (PSOL) se emocionou ao ouvir os relatos da companheira e protestou. “Eu não recebi um email desse, mas faço parte de um grupo de mulheres que são ameaçadas por fazer militância dentro desse país, desse estado e dessa cidade. A Monica Benicio, vereadora deste município, que foi eleita enquanto sapatão, para poder ter legitimidade, representatividade, para estar mostrando dentro desta Casa e todos os lugares que ela está, que estas mulheres são seres humanos e têm direito de existir como elas quiserem”, sublinhou a parlamentar. 

Em nota, a Mesa Diretora da Câmara também se solidarizou com a parlamentar. “A Câmara Municipal do Rio se solidariza com a vereadora Mônica Benicio e repudia veementemente os ataques sofridos pela parlamentar. A Casa está acompanhando as investigações e dará todo o suporte à vereadora.”

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