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PARA FIRMAR NO GRUPO ESPECIAL, UNIDOS DE PADRE MIGUEL APOSTA EM DESFILE GRANDIOSO PARA 2025

Com o enredo “Egbé Itá Nassô”, a escola da Vila Vintém, após um jejum de 50 anos, retornará à elite do Carnaval contando a história do primeiro terreiro de candomblé do Brasil, localizado em Salvador

Após um jejum de mais de 50 anos, o “Boi Vermelho da Vila Vintém” está de volta ao Grupo Especial, a elite do carnaval carioca. A escola, que abrirá os desfiles do próximo ano, promete afastar a “urucubaca” de que toda escola que sobe é a que será rebaixada no ano seguinte, apostando em um investimento altíssimo para garantir um desfile memorável.

Para 2025, a Unidos de Padre Miguel aumentará significativamente os elementos alegóricos na Avenida. Este ano, a escola levou apenas quatro carros alegóricos para a Sapucaí, mas no próximo desfile contará com dez elementos, incluindo um tripé e o elemento alegórico da comissão de frente. O incremento visa não só impressionar os jurados e o público, mas também demonstrar a força e a determinação da agremiação em se manter no Grupo Especial.

Com o enredo “Egbé Itá Nassô”, uma criação do carnavalesco Alexandre Louzada e de Lucas Milato, a escola contará a história do primeiro terreiro de candomblé do Brasil, localizado em Salvador. O Terreiro da Casa Branca, fundado no século XIX, foi o primeiro centro religioso não-católico a ser reconhecido como patrimônio pelo Ministério da Cultura (Minc). A Unidos de Padre Miguel também fará uma homenagem à história afro-brasileira de Nassô, precursora da religião afro no país.

O Terreiro da Casa Branca foi inicialmente fundado entre 1820 e 1830. Posteriormente, o templo sagrado foi transferido para o bairro Engenho Velho da Federação, em Salvador, entre 1860 e 1870, onde permanece até hoje.

Inovações na Sapucaí

Entre as novidades preparadas para a Sapucaí, um dos carros alegóricos terá fontes de água simbolizando Oxum e Iemanjá. O desfile será ricamente elaborado, com destaque para o dourado, remetendo a Oxum, o orixá do ouro. A escola pretende criar um espetáculo visual que celebre a riqueza e a beleza da cultura afro-brasileira, ao mesmo tempo em que presta uma homenagem ao Terreiro da Casa Branca e à sua importância histórica e cultural.

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