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PAPA FRANCISCO CRITICA APROVAÇÃO DA LEI DA EUTANÁSIA NO PARLAMENTO PORTUGUÊS

O Papa Francisco criticou hoje a aprovação do decreto sobre a morte medicamente assistida, considerando que o parlamento português promulgou uma lei para matar.

“Hoje estou muito triste, porque no país onde apareceu Nossa Senhora foi promulgada uma lei para matar. Mais um passo na grande lista dos países que aprovaram a eutanásia”, afirmou o Papa, no Vaticano, citado pela Agência Ecclesia.

De recordar que o parlamento português aprovou ontem o decreto sobre a morte medicamente assistida, que tinha sido vetado pelo presidente da República, com um total de 129 votos a favor.

Votaram a favor a maioria dos deputados das bancadas do PS, IL, BE, e os representantes do PAN e Livre. Quanto à bancada do PSD, sete parlamentares anunciaram o voto favorável (Adão Silva, Maló de Abreu, Rosina Pereira, Hugo Carvalho, Mónica Quintela, Sofia Matos e Catarina Rocha Ferreira), mas o quadro eletrónico dos serviços registou oito.

Este total ultrapassou largamente os 116 votos necessários para a confirmação. Votaram contra o diploma a grande maioria da bancada do PSD, os grupos parlamentares do Chega e do PCP, bem como quatro deputados do PS: João Azevedo, Cristina Sousa, Joaquim Barreto e Sobrinho Teixeira.

O decreto contou ainda com uma abstenção, a do deputado do PSD Jorge Mendes. No total, segundo o quadro dos serviços da Assembleia, estiveram presentes em plenário 211 deputados. Foi a quinta vez que os deputados aprovaram um decreto sobre o tema.

O Presidente da República terá de promulgar o diploma no prazo de oito dias a contar da data da receção. Ontem, no aniversário dos 100 anos da Nestlé, Marcelo Rebelo de Sousa, foi simples e direto na sua reação, afirmando que “a Assembleia confirma, o Presidente promulga. Eu vou promulgar, claro, é o meu dever constitucional”.

 

Por- Sapo 24

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