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PANORAMA DA DENGUE: ESTADO DO RIO MANTÉM ESTABILIDADE NO CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO

Regiões Norte Fluminense e Serrana preocupam pelo aumento da taxa de ocupação de leitos clínicos estaduais

A edição mais recente do Panorama da Dengue, divulgada na quinta-feira (25), destaca uma estabilização do cenário epidemiológico, com o estado do Rio de Janeiro pela segunda semana consecutiva no nível 2 do plano de contingência da Secretaria de Estado de Saúde. Este nível indica que o número de casos prováveis está entre 5 e 10 vezes acima do limite máximo esperado para esta época do ano. Apesar do cenário de estabilidade, duas regiões, Norte Fluminense e Serrana, ainda preocupam e estão no nível 3 (quando o número de casos prováveis está 10 vezes ou mais acima do limite máximo). Além disso, nestas regiões, houve aumento da taxa de ocupação dos leitos clínicos estaduais e a tendência de crescimento se mantém.

De acordo com o boletim, o número de novos casos prováveis de dengue caiu quase 40% no estado, passando de 15.761 na semana 12 (de 17/03 a 23/03) para 9.508 na semana 14 (de 31/03 a 06/04). Com base nos dados apresentados pelos técnicos, a SES-RJ decidiu manter o decreto de epidemia e continuar analisando a situação por pelo menos mais duas semanas. A Secretaria também prorrogou por mais 30 dias a atuação do Comitê de Emergência em Saúde (COEs) específico da dengue, que reúne técnicos de vários setores da saúde estadual e também da Fundação Saúde.

“Mesmo com a estabilidade no cenário epidemiológico, os indicadores ainda nos mostram que é preciso manter toda a atenção, por isso, é importante reforçarmos as medidas de controle dos focos do mosquito, assim como na observação dos sintomas e no manejo clínico desses pacientes. Ainda temos números acima do esperado para o momento, e as Regiões Norte e Serrana, que foram as últimas a apresentar piora do cenário, seguem com tendência de alta nos casos”, ressalta Claudia Mello, secretária de Estado de Saúde do Rio de Janeiro.

O Panorama da Dengue tem como diferencial o uso de um modelo de cálculo epidemiológico conhecido como nowcasting, que leva em conta o atraso de inserção de dados no sistema de vigilância. Com base no modelo, a SES-RJ estima que 13.392 casos ainda devem ser notificados no período considerado no levantamento.

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