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ORGANIZAÇÕES E MOVIMENTOS POPULARES REALIZAM MARCHA DURANTE O G20

O ato no dia 16 conta com o apoio de várias organizações dasociedade civil e movimentos populares

No dia 16 de novembro, sábado, organizações civis e os movimentos populares nacionais e internacionais promovem a Marcha “Palestina Livre do Rio ao Mar. Fora Imperialismo!”. A marcha tem o objetivo de alertar autoridades e sociedade sobre a situação que o Estado Palestino vive atualmente, e a concentração será realizada às 08h, no Posto 6, com caminhada até o Posto 3,em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Para Sandra Quintela, economista, educadora popular e integrante da operativa nacional da Cúpula dos Povos, é o momento de colocar o Estado Palestino no
centro das discussões, aproveitando a visibilidade do encontro. “Os olhos do mundo estarão no Rio nesse período. Precisamos estar nas ruas para mostrar nossas lutas, resistências, alegria e indignação. O G20 é uma espécie de clube dos ricos do século XXI, enquanto aumenta a pobreza, fome e guerras.
Seremos milhares defendendo a resistência do povo palestino e a luta dos povos, exigindo reparação”, pontua a liderança.

A projeção da organização é que a marcha seja a maior dos últimos tempos em favor da Palestina e contra o imperialismo. Quintela, que também é membro da
coordenação da Rede Jubileu Sul Brasil, reforça a importância do ato, das organizações envolvidas, inclusive para dar apoio ao Haiti e Cuba, que sofrem com
embargos internacionais.

Somando 51,5% da população brasileira, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), as mulheres também farão parte da Marcha, marcando presença no evento com a representante da Executiva Nacional da Marcha Mundial das Mulheres, Ana Priscila. Segundo ela, neste momento, a ofensiva imperialista aumenta sobre os territórios do mundo em sua forma mais cruel: através das guerras e do genocídio. “Essa é nossa oportunidade de estender nossa solidariedade ao povo Palestino, do Líbano e dos territórios sob ataque. Desde nossa região, também vemos uma guerra econômica com bloqueios e tratados de livre comércio que visam atacar nossa soberania”, brada a executiva.

“Uma sociabilidade onde a relação do ser social com a natureza seja emancipatória. É a Marcha das juventudes e da juventude negra, que reivindica o direito de não seralvo do racismo estrutural e institucional. É a Marcha das 6,2 milhões de pessoas que compõem o déficit habitacional no Brasil, onde as mulheres representam mais
de 60%, das pessoas que vivem a precarização habitacional”, pontua a doutora em Serviço Social e pesquisadora em Política de Desenvolvimento Urbano, Gorete Gama.

Serviço
Marcha “Palestina Livre do Rio ao Mar. Fora Imperialismo!”
16 de novembro de 2024 (sábado)
Concentração a partir das 8h no Posto 6 – Copacabana – Rio de Janeiro

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