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OPERAÇÃO DA POLÍCIA CIVIL E DO MP PRENDE PM E ESPOSA INVESTIGADOS POR MORTE DE MOTOQUEIRO DURANTE BRIGA NO TRÂNSITO

Crime ocorreu em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense; casal é acusado de homicídio qualificado

Uma operação da Polícia Civil do Rio e do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), em conjunto com a Corregedoria da Polícia Militar, prendeu, na manhã desta terça-feira, o PM Alan Silva do Nascimento, de 39 anos, e a esposa dele, Simone Conceição de Oliveira do Nascimentos, de 38. Contra eles foram cumpridos mandados de prisão temporária por homicídio qualificado — ambos são acusados de matar a tiros o motoqueiro Claudio Roberto Santos Silva, durante uma briga no trânsito ocorrida em 2023.

Durante a ação também foi realizada busca e apreensão no 24º BPM (Queimados) e na residência do casal. No imóvel foram encontrados um fuzil calibre .223, munição de diversos calibres, 159 embalagens contendo pó branco semelhante à cocaína, telefones celulares e equipamentos eletrônicos. O material será encaminhado para perícia.

Por causa das apreensões, além do cumprimento dos mandados de prisão, Alan e Simone também foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo. Os presos serão ouvidos na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) e serão encaminhados à Central de Audiência de Custódia.

O crime

De acordo com a DHBF, imagens de câmeras de segurança mostraram que, na madrugada de 6 de fevereiro de 2023, Claudio pilotava sua motocicleta pela Rua Oliveiros Rodrigues Alves, no bairro da Posse, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, quando, ao passar pela esquina com a Rua Abadia, colidiu com a lateral do Jeep Renegade branco do policial militar. Ainda conforme a investigação, os dois veículos seguiram pela Rua Abadia, onde Carlos foi morto a tiros.

Em depoimento, Alan e a esposa negaram envolvimento na morte do motoqueiro. O casal apresentou à polícia um Jeep Renegade branco, registrado em nome de Simone. O carro, porém, tinha algumas características diferentes do que foi flagrado em vídeo, principalmente a ausência de adesivos na lataria.

A investigação prosseguiu e os policiais comprovaram, com base em imagens de monitoramento em rodovias, que em datas anteriores ao assassinato de Claudio o veículo do casal estava com os adesivos. Os adereços, segundo os investigadores, foram retirados do automóvel antes da perícia, caracterizando assim crime de fraude processual.

Por Extra — Rio de Janeiro

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