
ÔNIBUS É SEQUESTRADO NA AVENIDA BRASIL
Um ônibus foi sequestrado na Avenida Brasil, altura de Benfica, Zona Norte do Rio, na manhã desta sexta-feira. No momento da abordagem, cerca de 70 passageiros estavam no ônibus. O criminoso foi preso na Avenida General Justos, nas proximidades do Aeroporto Santos Dumont, no Centro.
De acordo com a Polícia Militar, Jefferson dos Santos Claudino Martins estava armado com um simulacro e assim que tomou o ônibus exigiu que o motorista da linha 378 (Marechal Hermes x Castelo) seguisse para o Centro do Rio.
“Ele falou que queria chegar no [Morro do] São Carlos, na Leopoldina, e, a partir daquele momento, eu não iria parar para ninguém. Eu segui, e os passageiros se desesperaram porque eu mudei a rota. Começou aquele desespero, ele se desesperou, mostrou a arma e disse que estava carregada. Ele disse que se eu parasse ele iria atirar, que iria matar, perguntou se eu tinha filhos e eu desesperei”, contou o motorista do ônibus.
Ainda segundo a PM, agentes que passavam pela altura do Terminal Gentileza, onde alguns passageiros tinham descido, perceberam a ação e começaram a perseguir o ônibus.
Na Avenida General Justos, os policiais cercaram o veículo e o criminoso tentou fugir a pé, mas acabou sendo preso por policiais da UPP da Providência.
“Eu errei o caminho e segui pelo túnel . Ele falou que seu eu parasse iria aconteceu um massacre. Eu falei com ele que no final do túnel tinha uma viela e que era para ele pular. Quando chegou no local, ele pulou e a PM o pegou. Alguns passageiros pararam no Terminal Gentileza e provavelmente falaram para os PMs. Eles não me pararam, não atiraram foram apenas acompanhando”, contou o motorista.
Passageiros roubados
Segundo uma passageira, o criminoso roubou pertences de várias pessoas que estavam no ônibus e uma passageira chegou a passar mal.
“O que ele pôde tirar, ele tirou. Celular, dinheiro, o cordão da garota. A mulher passou mal e a gente se desesperou. A gente estava com medo dele atirar no motorista. Eu tenho 3 filhos, sai de casa às 5h. Eu orei muito pelo motorista para ele ficar calmo. Se ele não tivesse essa calma, poderia ter algo pior. A gente não sabia se a arma era de verdade ou mentira. A gente sempre acha que é de verdade”, disse uma mulher.
por Ana Paula Santos, Filipe Brasil, Leandro Oliveira, Lucas Madureira, Rafael Nascimento – G1