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NOVA POLÍTICA DE ALFABETIZAÇÃO VISA RECONSTRUÇÃO DA EDUCAÇÃO

Lançamento do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada foi uma das realizações do Ministério da Educação nos primeiros seis meses de governo. Meta é garantir 100% das crianças alfabetizadas

O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada é uma das principais ações do Ministério da Educação (MEC) nos seis primeiros meses do atual governo, que busca colaborar para a reconstrução do Brasil por meio da educação. Nas primeiras semanas após o lançamento, todos os estados brasileiros e o Distrito Federal já tinham aderido à nova política.  

Instituído pelo Decreto nº 11.556/2023, o Compromisso tem o objetivo de subsidiar ações concretas dos entes federativos, para a promoção da alfabetização de todas as crianças do país. A nova política de alfabetização terá um investimento de cerca de 1 bilhão, em 2023, e mais R$ 2 bilhões durante os próximos três anos.  

A nova política de alfabetização pretende que 100% das crianças brasileiras estejam alfabetizadas ao fim do 2º ano do ensino fundamental, conforme previsto na meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE). Além disso, busca a recomposição das aprendizagens, com foco na alfabetização, de 100% das crianças matriculadas no 3º, 4º e 5º ano, tendo em vista o impacto da pandemia para esse público.  

O Compromisso é baseado em cinco eixos: Gestão e Governança; Formação de Profissionais de Educação; Infraestrutura Física e Pedagógica; Reconhecimento de Boas Práticas; e Sistemas de Avaliação. O MEC, como idealizador da política nacional, oferecerá apoio técnico e financeiro às redes de ensino, que também terão papéis e responsabilidades. 

É nesse espírito de colaboração e parceria que queremos transformar a educação do Brasil. Temos uma ambição e um dever enquanto país: cuidar das nossas crianças, garantindo o direito de cada uma de ler e escrever” 

Camilo Santana, Ministro da Educação 

Adesão – para participar, basta acessar o Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec). Os municípios e estados podem aderir voluntariamente à política.  

Para a destinação do apoio, alguns critérios serão observados, como a proporção de crianças não alfabetizadas; as características socioeconômicas, étnico-raciais e de gênero; e a presença de crianças que compõem o público-alvo da educação especial inclusiva. A adesão de cada ente federado implica a responsabilidade de promover a melhoria da qualidade do processo e dos resultados de alfabetização, com atenção à redução das desigualdades de aprendizagem entre estudantes em sua esfera de competência.  

Diagnóstico – após a etapa de adesão, os entes federados têm até o dia 31 de julho para realizar um diagnóstico de suas redes, também pelo Simec, para possibilitar que o MEC conheça as principais ações desenvolvidas pelos entes subnacionais, em busca da garantia do direito à alfabetização das crianças.  

O diagnóstico de redes está estruturado a partir dos cinco eixos do Compromisso e permitirá que a elaboração do Plano de Ações do Território Estadual (PATe) e da Política de Alfabetização do Território contemple ações que compõem os eixos e estejam alinhadas às necessidades e especificidades de cada ente subnacional.   

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