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NO MÊS DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA, GUARDA MUNICIPAL COMBATE O RACISMO COM PALESTRAS E AULAS DE CAPOEIRA

No mês de celebração da abolição da escravatura no Brasil, o guarda municipal Paulo Cezar Sobreira, da  5ª Inspetoria (Bangu), trocou a farda pelo uniforme de capoeirista e está participando de eventos em escolas e centros sociais, no Rio e em cidades do interior do estado. Com palestras aulas práticas de capoeira – prática que une esporte, música e dança – ele vem ajudando a divulgar a cultura negra e a combater o racismo.

No Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI) Madalhista Olímpico Rafael Carlos da Silva, que atende a 430 crianças com idades entre 1 e 6 anos, em Santíssimo, na Zona Oeste do Rio, além da palestra sobre racismo, Sobreira deu uma aula prática sobre a capoeira e musicalidade. Entre os alunos participantes havia crianças com deficiência.

Ainda este mês, no dia 18, Sobreira vai participar de um evento em Campo Grande, na Zona Oeste,  em comemoração ao aniversário de 36 anos do Centro de Estudos e Divulgação das Culturas Negras (CEDICUN). E no 25, ele vai estar no evento Canta Capoeira, em Cachoeira de Macacu, na Região Metropolitana, junto com a Federação Desportiva de Capoeira, onde participa de um concurso com a música “Toda vida importa”.

O guarda Sobreira, ou mestre PC, é um capoirista reconhecido no esporte. Ele foi o primeiro guarda municipal e o primeiro capoeirista a receber o título de mérito esportista Hélio Grace, pela Câmara Municipal do Rio, em 2023. Ele é um grande incentivador da valorização da capoeira dentro e fora da Guarda Municipal. Ele integra a comissão responsável pela realização da Semana Solene em Homenagem à Consciência Negra, que acontece anualmente na GM e também é diretor regional oeste da Federação Fluminense de Capoeira.

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