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NEGOCIAÇÕES DE PAZ ENTRE UCRÂNIA E RÚSSIA PERDEM FORÇA: PUTIN, TRUMP E ZELENSKY DEVEM FICAR DE FORA DE ENCONTRO NA TURQUIA

As negociações de paz sobre o conflito na Ucrânia, previstas para ocorrer na Turquia, já nascem esvaziadas. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, não participará do encontro em Istambul, segundo informou o próprio Kremlin, que divulgou nesta quarta-feira (13) os nomes da comitiva oficial russa. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também sinalizou que dificilmente comparecerá, e os Estados Unidos confirmaram que o ex-presidente Donald Trump não estará presente.

A delegação russa será liderada por Vladimir Medinsky, assessor presidencial que já esteve à frente das tentativas fracassadas de diálogo entre os dois países em 2022, também em Istambul. Ele estará acompanhado pelo vice-ministro das Relações Exteriores, Mikhail Galuzin, pelo chefe da inteligência militar russa, Igor Kostyukov, e pelo vice-ministro da Defesa, Alexander Fomin. Nem mesmo o chanceler Sergei Lavrov integrará a comitiva.

Apesar de ter proposto as negociações “sem pré-condições”, Putin não confirmou presença, frustrando as expectativas de Zelensky, que condicionava sua participação à presença direta do líder russo. “Estou à espera para ver quem chega da Rússia. Depois decidirei que medidas a Ucrânia tomará”, declarou o presidente ucraniano, em seu discurso diário. Ele afirmou ainda estar disposto a “qualquer tipo de negociação” que possa encerrar a guerra iniciada pela invasão russa em fevereiro de 2022.

Zelensky tem encontro previsto com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan em Ancara, mas já havia manifestado estar preparado logisticamente para viajar a Istambul, caso Putin aceitasse o convite. A ausência do líder russo, no entanto, torna improvável a participação ucraniana.

Nos Estados Unidos, uma fonte da administração Biden informou à agência Reuters que Donald Trump também não irá à Turquia. O ex-presidente norte-americano havia cogitado viajar, desde que Putin estivesse presente, o que não se confirmou.

Diante desse cenário, as conversações em Istambul devem ocorrer apenas entre representantes de escalão intermediário. A Rússia, segundo o assessor presidencial Yuri Ushakov, pretende discutir “questões políticas e técnicas” com os representantes ucranianos, mas sem expectativa de um avanço significativo.

Por Redação Gazeta Rio

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