MULHER É PRESA ACUSADA DE ESTUPRAR PACIENTES INTERNADOS EM CLÍNICA
Uma mulher foi detida na última sexta-feira (23), acusada de integrar um grupo criminoso que promovia abusos contra internos de uma clínica terapêutica clandestina, localizada em Magé, na Baixada Fluminense. Entre os crimes praticados, segundo a Polícia Civil, estão estupros, agressões físicas e cárcere privado.
Detalhes do crime
De acordo com a informação divulgada pelo portal iG, a acusada, que já havia passado pela unidade como paciente, acabou sendo promovida à posição de coordenadora da clínica. No cargo, teria assumido o controle da disciplina à base de violência, além de administrar medicamentos sem autorização legal.
Ela foi encontrada em Seropédica, também na Baixada, onde atuava em outra instituição no momento da prisão. A ação foi organizada por agentes da 65ª Delegacia de Polícia (Magé) e da 66ª DP (Piabetá), responsáveis por uma investigação que vinha sendo conduzida há dois meses.
O caso começou a ser desvendado após denúncias sobre o funcionamento irregular da clínica, que, embora já tivesse sido interditada, continuava sob vigilância das autoridades. Testemunhos de vítimas revelaram uma rotina marcada por violações graves. Com o avanço das investigações, a Justiça determinou a prisão de quatro envolvidos.
Além da mulher presa, outros três suspeitos seguem sendo procurados. Ela responderá judicialmente pelos crimes de estupro, maus-tratos, cárcere privado e associação criminosa.
PASTOR É DENUNCIADO POR ABUSO
A Polícia Civil de Minas Gerais identificou ao menos sete mulheres que afirmam ter sido vítimas de abuso sexual dentro de uma igreja no bairro Jardim Vitória, em Belo Horizonte. O acusado é um pastor de 51 anos, que agora responde por crimes como estupro e violação sexual mediante fraude.
Apesar da gravidade das acusações, o pedido de prisão preventiva feito pelos investigadores foi negado pela Justiça nesta terça-feira (20). A identidade do religioso não foi divulgada. As denúncias começaram a chegar em abril deste ano, mas os relatos apontam para um padrão de violência que teria se repetido entre 2003 e 2023, sempre com os mesmos padrões.