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MPRJ DENUNCIA EX-PREFEITO DE ENGENHEIRO PAULO DE FRONTIN POR CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Jauldo de Souza Balthazar Ferreira é atual assessor na Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação. Outras seis pessoas foram denunciadas.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou à Justiça o ex-prefeito de Engenheiro Paulo de Frontin e atual assessor na Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação Jauldo de Souza Balthazar Ferreira pelos crimes de dispensa ilegal de licitação, superfaturamento de contrato público, desvio de combustível, coação no curso do processo e associação criminosa.

Outras seis pessoas também foram denunciadas. Segundo o MP, que fez a denúncia através do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), os fatos ocorreram durante o mandato de Jauldo, entre os anos de 2017 e 2020.

O Juízo da Vara Única da Comarca de Paulo de Frontin recebeu a denúncia e deferiu o pedido do GAECO/MPRJ de suspensão do exercício da função pública de Jauldo que, atualmente, ocupa o cargo de assessor na Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Em julho de 2020 o MPRJ deflagrou a operação Pharus (farol, em latim) para cumprir mandados de busca e apreensão contra a organização criminosa. Um dos alvos da operação foi o então prefeito Jauldo de Souza Balthazar Ferreira, que já era réu em ação civil pública ajuizada pela Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Vassouras relacionada aos fatos agora denunciados.

Além do ex-prefeito Jauldo de Souza Balthazar Ferreira, também foram denunciados os proprietários do posto de gasolina, servidores públicos que participaram do esquema criminoso e particulares que se beneficiaram do desvio de combustível.

Na época da operação, a Prefeitura da Paulo de Frontin divulgou a seguinte nota:

“Sobre a operação do Ministério Público que ocorreu hoje no município de Engenheiro Paulo de Frontin, a Prefeitura Municipal esclarece que absolutamente nada foi encontrado na casa do prefeito, que os documentos apreendidos na sede da prefeitura já tinham sido juntados ao processo judicial de número 000051367.2028.8.19.0022 há mais de dois anos. Portanto, a operação foi totalmente desnecessária, uma vez que todas as informações já tinham sido prestadas anteriormente. Ressaltando ainda que nenhuma irregularidade foi cometida na contratação.“

Por g1 Rio

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