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MP INVESTIGA CRECHE DE NOVA IGUAÇU QUE REDUZIU AULAS POR FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA

O Ministério Público do Rio vai analisar o caso de uma creche municipal de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, que teve os horários das aulas reduzidos devido a falta de energia.

A Escola Municipal de Educação Infantil Professora Maria Ione Sales de Oliveira foi inaugurada no dia 17 de março deste ano para atender 235 alunos com idade entre dois e seis anos. No entanto, a unidade não tem um relógio de luz e funciona com uma ligação provisória feita pela Light.

Segundo a prefeitura do município, a escola aguarda com urgência a ampliação da carga e a instalação da subestação para o uso dos aparelhos de ar condicionado. Por outro lado, a Light afirma que a unidade precisa se adequar internamente a uma série de exigências para que o aumento de carga possa ser feito.

De acordo com o MP, o caso foi submetido à apreciação do promotor da Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Proteção à Educação do Núcleo Nova Iguaçu para análise dos fatos e possível adoção das medidas cabíveis.

Em meio ao imbróglio, pais e alunos criticam a situação e afirmam que até as cadeiras da unidade não são adequadas paras as crianças.

A avó de uma aluna disse que com o horário reduzido a família não consegue trabalhar porque tem que ficar com a neta.

Eu sou avó de uma aluna e eu gostaria de dizer que a creche foi inaugurada no início do ano, porém a creche ainda não tem luz, sequer tem relógio de luz na creche, as crianças estão estudando sem cadeira, sem carteiras, os professores trabalhando totalmente sem condição e a creche não consegue nem abrir em tempo integral, as crianças têm que sair mais cedo, prejudicando toda a comunidade, prejudicando a minha filha, aí ela não consegue trabalhar porque ela não tem com quem deixar a minha neta, então eu gostaria de deixar registrado esse absurdo.

Em nota, a Prefeitura de Nova Iguaçu informou que a creche opera temporariamente em horário reduzido devido à ausência de relógio de luz e que funciona com ligação provisória feita pela Light e aguarda, com urgência, a ampliação da carga e a instalação de subestação para o uso dos aparelhos de ar-condicionado. Segundo o município, reuniões foram realizadas na segunda-feira (14) e a prefeitura reforçou a necessidade do aumento. Sobre o mobiliário, o município afirmou que há um processo de licitação em andamento para aquisição dos móvei e que a mesa do refeitório seguirá o modelo indicado pelo Governo Federal, e a adequação será feita assim que o processo for concluído.

Questionada sobre a reposição das aulas perdidas e a previsão de retorno do horário normal, a prefeitura não respondeu.

Já a Light informou que a unidade precisa se adequar internamente para que o aumento de carga possa ser feito.

por Bandeirantes

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