MEC LANÇA GUIA VOLTADO ÀS FAMÍLIAS SOBRE CELULAR NA ESCOLA
O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), lançou um novo guia com orientações e estratégias para o uso consciente de celulares nas escolas. Essa publicação é voltada às famílias e aos responsáveis dos estudantes, a fim de conscientizá-los e orientá-los sobre seu papel fundamental na construção de hábitos digitais saudáveis, ressaltando que o uso responsável do celular também precisa ocorrer em casa. O material foi acrescentado à coleção digital sobre o tema na plataforma MEC RED.
O lançamento foi realizado na quarta-feira, 19 de fevereiro, durante webinário voltado para famílias sobre o uso de celulares nas escolas, que está disponível no canal do MEC no YouTube. O evento teve a participação da secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt; do secretário de Políticas Digitais da Presidência da República, João Brant; da representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, Maria Rehder; e do especialista em educação digital do Instituto Alana, Rodrigo Nejm.
O objetivo desse novo encontro, o segundo promovido pelo ministério, era aprofundar o debate sobre a importância do uso responsável e seguro dos celulares no ambiente escolar — dessa vez, com foco nas famílias e nos responsáveis. Também foram discutidas estratégias para fortalecer a parceria entre família e escola, promovendo uma educação digital mais consciente e equilibrada.
A iniciativa dá continuidade às ações de conscientização sobre a Lei nº 15.100/2025, que regulamenta o uso de celulares nas escolas.
“Esse é mais um passo que estamos dando na direção do uso mais saudável das tecnologias. Hoje, de modo muito especial, falamos com os adultos de referência que são responsáveis pelas nossas crianças, adolescentes e jovens. Queremos lembrá-los que essa não é uma restrição aleatória, é baseada em muitas evidências, pesquisas e na experiência de sucesso de vários municípios, estados e até outros países que já tiveram essa iniciativa”, explicou a secretária Kátia Schweickardt. Segundo ela, o MEC sabe que não é possível prescindir da tecnologia e não é isso que está defendendo. “O que queremos é um uso mais racional, intencional, que ajude mais os estudantes do que os adoeça.”