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MANUTENÇÃO NO SISTEMA GUANDU VAI IMPACTAR ABASTECIMENTO NO RIO E BAIXADA FLUMINENSE

A Companhia de Águas e Esgotos do Estado (Cedae) programou para terça-feira (20), da meia-noite às 20h, a manutenção preventiva do Sistema Guandu. A produção de água ficará temporariamente suspensa na capital e oito municípios da Baixada Fluminense: Duque de Caxias, São João de Meriti, Nova Iguaçu, Mesquita, Nilópolis, Belford Roxo e Queimados.

A manutenção tem como foco melhorias operacionais, ajustes técnicos, reparos e intervenções estruturais para garantir mais eficiência e segurança ao sistema. O Sistema Gaundu é reconhecido como maior estação de tratamento de água do mundo.

A Companhia orienta a população armazenar água com antecedência e a adiar tarefas que exijam alto consumo durante o período da manutenção.

A paralisação permite a execução de obras de modernização do sistema, como a instalação de macromedidores – equipamentos capazes de medir grandes vazões de água, aumentando a precisão da medição do volume fornecido para as concessionárias, além de permitir um melhor controle de perdas.

Segurança hídrica

Após a venda da Cedae, em 2021, os serviços de abastecimento e esgotamento sanitário foram entregues às concessionárias privadas Águas do Rio, Iguá e Rio+Saneamento.

A Cedae, por sua vez, continua responsável pelos sistemas produtores de água de toda região metropolitana: Guandu, Imunana-Laranjal, Ribeirão das Lajes, Acari, Campos Elíseos e Japeri. Após realizar todo o processo de produção, a Cedae fornece água tratada para as concessionárias que fazem a distribuição e a manutenção de rua.

Em 2025, a captação e o tratamento da água enfrentam ameaça de uma “nova privatização”. Isso porque parlamentares, sindicatos e movimentos sociais consideram que um edital para avaliar o modelo de negócio da estatal abre caminho para os interesses do capital privado.

Conceder a etapa de produção da água para empresas privadas resultaria em graves consequências para a segurança hídrica do estado, na avaliação do Sindicato de Saneamento do Rio de Janeiro (Sintsama).

Nas localidades onde as concessionárias assumiram a distribuição houve piora no serviço. Falta d’água, rompimento de adutoras e tarifas elevadas são algumas das reclamações. Em 15 municípios do interior do estado a Cedae permaneceu prestando o serviço completo, desde a produção até a distribuição e comercialização da água.

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