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MANGUEIRA, VIRADOURO E IMPERATRIZ VÃO À SAPUCAÍ PARA O ÚLTIMO DIA DE ENSAIOS TÉCNICOS ANTES DO CARNAVAL

As três escolas que disputam o título do Grupo Especial do Carnaval carioca vão passar com seus componentes pelo Sambódromo neste domingo, a partir das 20h30.

A Estação Primeira de Mangueira será a primeira escola a ensaiar na Marquês de Sapucaí nesse domingo (4), último dia dos ensaios técnicos das escolas de samba do Rio antes do carnaval.

A Verde e Rosa apresentará um enredo em homenagem a uma das torcedoras mais ilustres da escola: a cantora e compositora Alcione.

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Enredo e Samba: Mangueira vai homenagear vida e obra de Alcione

Com “A negra voz do amanhã”, a escola da Zona Norte do Rio de Janeiro, que conquistou o quinto lugar no desfile do ano passado, mostrará a história da “Marrom”, como é conhecida, assim como a relação dela com a música e a cultura do estado onde nasceu, o Maranhão.

Viradouro

A Unidos do Viradouro pretende fazer seus últimos ajustes nesse domingo durante o ensaio técnico.

A escola de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, vem com o desafio de mostrar a força da mulher negra, através do culto à cobra sagrada e sabedoria africana.

O enredo “Arroboboi, Dangbé” vai ser representado por um ‘exército’ de mulheres negras, integrantes da escola, que vão desmitificar a batalha que transformou uma cobra em deusa na África.

Imperatriz

A última escola a ensaiar na Sapucaí antes dos desfiles oficiais do Grupo Especial é a Imperatriz Leopoldinense.

A escola de Ramos vai apostar suas fichas na cultura cigana para conquistar o bicampeonato em 2024, ano que o Sambódromo completa 40 anos de fundação.

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Enredo e Samba: Imperatriz Leopoldinense e o universo cigano na busca pelo bicampeonato

Com o enredo “Com a sorte virada pra lua segundo o testamento da cigana Esmeralda”, a Verde e Branco de Ramos vai contar a história de um cordel escrito há mais de 100 anos pelo poeta paraibano Leandro Gomes de Barros.

Na obra de ficção, o autor construiu uma personagem cigana que deixou um testamento. O documento é como um manual da sorte, como explicou o carnavalesco Leandro Vieira, responsável pelo enredo da Imperatriz em 2024.

“Este cordel já é uma ficção em cima do imaginário cigano. Então o Leandro Gomes de Barros, há mais de cem anos, pegou toda essa ideia do que seria a cultura cigana e sua ligação com a interpretação dos sonhos, o entendimento da astrologia, a hipótese de se ler algo predestinado nas linhas da mão, etc.. Ele pegou tudo isso e ficcionou, inventou o testamento dessa cigana.

“Ele pensou que essa cigana detentora de tanto conhecimento deixou escrito algo, que se estivesse na mão de alguém, poderia funcionar como uma espécie de manual para trazer boa sorte”, explicou Leandro Vieira.

Por g1

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