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MAIS DE 21 MILHÕES DE BRASILEIROS NÃO TÊM O QUE COMER TODOS OS DIAS, DIZ ONU

COLUNA: SIRO DARLAN

A insegurança alimentar grave atinge 21,1 milhões de pessoas no Brasil. O problema saltou nos últimos anos e se caracteriza pela falta de alimento para adultos e crianças e atinge cerca de 70,3 milhões de pessoas no país —um terço da população. No mundo, esse contingente chegou a 2,4 bilhões de pessoas no ano passado.

As informações foram publicadas nesta quarta-feira (12) no relatório Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, feito por cinco agências da ONU (Organização das Nações Unidas). Outro dado, a fome absoluta, atinge quase 10% de toda a população mundial, cerca de 735 milhões, e afeta 10,1 milhões de brasileiros. O índice é caracterizado por um problema crônico com efeito de desnutrição.

Segundo o relatório, o número de pessoas passando fome no mundo ficou estável entre 2021 e 2022, mas ainda é superior ao período anterior à pandemia de Covid-19, com 9,2% da população mundial atingida no ano passado contra 7,9% em 2019.

Houve progresso na redução da fome entre 2021 e 2022, segundo o documento, em regiões da Ásia e da América Latina, mas a situação piorou no Caribe, no oeste asiático e em todas as regiões da África, que tem 1 a cada 5 pessoas passando fome. Os dados também indicam problemas no desenvolvimento de crianças. Cerca de 148 milhões delas com menos de cinco anos, quase um quarto do total. As projeções para o mundo apontam que 600 milhões vão sofrer com a fome em 2030.

Siro Darlan é desembargador do TJRJ, diretor do jornal Tribuna da imprensa Livre
e especialista em Direito Penal Contemporâneo e Sistema Penitenciári
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