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LULA, TRUMP, MACRON E ZELENSKY CONFIRMAM PRESENÇA NO FUNERAL DO PAPA FRANCISCO

Fiéis poderão se despedir do pontífice a partir de quarta-feira (24) na Basílica de São Pedro; sepultamento ocorrerá no sábado (26)

– O funeral do Papa Francisco contará com a presença de diversas autoridades mundiais, incluindo o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta manhã, o Vaticano confirmou que a cerimônia ocorrerá no sábado (26), às 10h (horário local), na Basílica de São Pedro, e será presidida pelo Cardeal Giovanni Battista Re, decano do colégio cardinalício.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, também confirmou a sua presença: “Melanie e eu iremos ao funeral do Papa Francisco, em Roma. Estamos ansiosos para estar lá”, escreveu na plataforma X.

O presidente francês Emmanuel Macron também se manifestou. “Estaremos presentes no funeral do Papa, como é justo”, afirmou, em coletiva de imprensa.

Sem pompas

O corpo do Papa Francisco foi transferido para um caixão na capela da Casa Santa Marta na noite de segunda-feira (21). Ele será levado na manhã de quarta-feira (24) para a Basílica de São Pedro para que os fiéis católicos possam prestar as suas homenagens. Após o funeral, no sábado, a Santa Sé dará nove dias de luto oficial.

Em sua última subversão às pompas do Vaticano, o Papa Francisco pediu para ser enterrado na igreja de Santa Maria Maggiore, no bairro de Esquilino, em Roma, onde costumava rezar antes e depois de suas viagens ao exterior. Em geral, os papas são sepultados na grutas sob a Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Ele previu o pagamento do próprio sepultamento. “O custo da preparação do sepultamento será coberto por uma quantia fornecida por um benfeitor, que providenciei para ser transferida à Basílica Papal de Santa Maria Maior. Dei as instruções necessárias a esse respeito ao Cardeal Rolandas Makrickas, Comissário Extraordinário da Basílica da Libéria”, afirma o testamento de Francisco.

Em abril do ano passado, o Papa Francisco fez uma série de mudanças nos ritos para os funerais de pontífices, inclusive, no caixão. Até agora, os ritos fúnebres envolviam três caixões, um feito de madeira de cipreste, um de chumbo e um de olmo, que eram colocados um dentro do outro.

Ele simplificou o processo: as pessoas ainda poderão ver o seu corpo na basílica, mas seus restos mortais serão colocados em um caixão simples, feito de madeira e revestido de zinco.

Insuficiência cardíaca

Aos 88 anos, o Papa Francisco, que sofria de doença pulmonar crônica e teve parte de um pulmão removido quando jovem, foi internado no hospital Gemelli, em Roma, em 14 de fevereiro, devido a uma crise respiratória que evoluiu para pneumonia dupla. Ele permaneceu 38 dias internado e recebeu alta em 23 de março.

No domingo, o Papa fez sua última aparição pública na Praça de São Pedro. Segundo o médico do Vaticano, Andrea Arcangeli, em atestado de óbito divulgado na segunda-feira, ele morreu de um derrame e de insuficiência cardíaca irreversível.

O médico garantiu que Bergoglio entrou em coma antes de falecer na manhã desta segunda-feira na Casa Santa Marta, onde escolheu viver durante o seu papado.

Com sua morte, os cardeais se preparam para um novo Conclave, onde 138 cardeais com direito a voto irão eleger o próximo papa, em votação secreta na Capela Sistina. O conclave deve iniciar suas deliberações dentro de 20 dias após a morte do papa.

O jornal britânico Guardian destaca três potenciais candidatos: Matteo Zuppi, um cardeal italiano progressista, Pietro Parolin, que atua como secretário de Estado do Vaticano, e o cardeal Luis Antonio Tagle, das Filipinas.

Por Opera Mundi

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