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LULA SOBRE CÚPULA DA AMAZÔNIA: “DIVISOR DE ÁGUAS PARA PRESERVAÇÃO”

“Por aqui já passaram mais de 27 mil pessoas que estão discutindo a questão do clima, do desenvolvimento sustentável, dos indígenas, das terras. Esse encontro é um marco”, disse o presidente

Lula reúne em Belém os chefes de Estado dos oito países que compõem a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), após 14 anos desde o último encontro do grupo – (crédito: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, está em Belém, no Pará, para participar da Cúpula da Amazônia, que começou nesta terça-feira (8/8). O petista falou, ao programa Conversa com o Presidente desta terça-feira (8/8), transmitido por seu canal no YouTube e pelas redes sociais, sobre as expectativas do Brasil para o encontro, que reúne lideranças de oito países signatários da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), após 14 anos desde o último encontro do grupo.

Lula destacou que a reunião “será um divisor de águas para a preservação da Amazônia” e classificou o encontro como um marco. “O evento já começou antes, porque por aqui já passaram mais de 27 mil pessoas que estão discutindo a questão do clima, do desenvolvimento sustentável, dos indígenas, das terras. Esse encontro é um marco”, comentou, fazendo referência ao Diálogos Amazônicos, evento que antecedeu à cúpula.

“Muitos falam sobre a Amazônia e muitas vezes nunca estiveram nela. Agora é a Amazônia levantando sua voz para que o mundo assuma o compromisso com o desenvolvimento aliado com a preservação do nosso bioma”, afirmou o chefe do Executivo no Twitter.

De acordo com o presidente, o governo federal contará com o apoio das Forças Armadas e da Polícia Federal para combater os crimes ambientais e  o narcotráfico. “Quem quiser derrubar árvores, que plante. O que não dá é para destruir aquilo que não é deles”, disse.

Participação social

Além da fiscalização do Estado, o presidente afirmou que a participação social também será essencial no processo de desenvolvimento da Amazônia. “Vamos fazer, neste ano e no próximo, todas as conferências necessárias para participação popular. O que nós queremos é que o povo esteja cada vez mais organizado e participativo”, afirmou.

O presidente disse ainda que é preciso colocar mais pessoas, cada vez mais preparadas, para fiscalizar o meio ambiente. “O movimento popular para nós será a vanguarda e o instrumento para implementar nossas políticas públicas.”

Por Isabel Dourado

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