O seu canal de Noticias

JOVENS SÃO EXECUTADOS A TIROS EMBAIXO DE VIADUTO EM CASCADURA, NA ZONA NORTE DO RIO

Dois jovens foram executados a tiros, na manhã desta sexta-feira (30), embaixo do Viaduto Washington Luís, na Rua Nerval de Gouveia, em Cascadura, na Zona Norte do Rio. Segundo testemunhas, eles foram surpreendidos por criminosos rivais e mortos no local.

Uma das vítimas foi identificada pela mãe como Henrique Vitor Martins de Oliveira Marcano, de 17 anos, morador do bairro Encantado. De acordo com a mulher, que é cuidadora de idosos, o filho era o caçula de seis irmãos e havia informado que passaria a noite anterior na casa da namorada, no Morro da Caixa D’Água, em Quintino.

“Soubemos da morte dele pelas redes sociais. A gente não sabe o que aconteceu. Cada um fala uma coisa. Eu tomei três tipos de remédios por conta disso. Eu sou uma pessoa trabalhadora. Ele disse que passou a noite na casa da namorada, e agora de manhã ele foi morto”, contou ao g1.

Ainda segundo a mãe, Vitor faria 18 anos no dia 2 de novembro e sonhava em seguir carreira no Exército.

Testemunhas relataram que, por volta das 7h, os dois jovens estavam passando pela Rua Nerval de Gouveia quando foram atacados a tiros por criminosos do Terceiro Comando Puro (TCP), que domina comunidades próximas como o Morro do Fubá e Campinho.

Henrique Vitor e o outro rapaz, ainda não identificado, seriam ligados ao tráfico do Morro da Caixa D’Água, em Piedade.

Durante o ataque, dezenas de disparos foram feitos. Marcas de tiros ficaram visíveis no muro da linha férrea da SuperVia e nas paredes de uma lotérica. Um homem que estava próximo foi atingido de raspão no braço.

“Foi muito tiro. Tinha muita gente aqui na lotérica e eu acabei sendo acertado por estilhaços da bala. Foi assustador”, contou o homem.

Policiais do 9º BPM (Rocha Miranda) foram chamados por volta das 8h39 e isolaram a área. A perícia foi acionada. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso.

Pouco tempo depois, um artefato explosivo artesanal foi encontrado a poucos metros do local do crime. Segundo a PM, uma mulher notou o objeto e acionou os policiais. A bomba tinha pavio e estava colada. O Esquadrão Antibombas foi acionado.

As investigações seguem em andamento.

Por Francini Augusto, Rafael Nascimento – RJ1 e G1Rio

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.