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JAPERI INAUGURA CAPSIJ II GENTE INOCENTE

Equipamento vai atender crianças e adolescentes com transtornos mentais graves e persistentes ou sofrimento psíquico decorrente do uso de substâncias psicoativas

A Prefeitura de Japeri, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), inaugurou na última sexta-feira, (5), o Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil (CAPSIJ) II Gente Inocente. O equipamento vai atender crianças e adolescentes com transtornos mentais graves e persistentes ou sofrimento psíquico decorrente do uso de substâncias psicoativas, no Centro Municipal de Especialidades, em Engenheiro Pedreira.

O CAPSIJ II, é o mais novo departamento da subsecretaria de Atenção Especializada à Saúde, e está instalado nas dependências do antigo Centro de Reabilitação Infantil (Cri). A estrutura que já contava com uma equipe multidisciplinar e de apoio, terá um aumento do seu efetivo e além dos profissionais de neuropediatria, psiquiatria e psicopedagogia, agora conta com fonoaudiologia, psicologia, neuropsicopedagogia, para atender e diagnosticar com laudo, não só para direcionamento do tratamento, como para acesso aos benefícios da assistência social e os direcionados às pessoas com deficiência, como a identidade, cordão e passe livre.

Com a inauguração do equipamento, o quantitativo de pacientes atendidos sai de 800 para 1280, um aumento significativo de 60% no acolhimento dessa população que segundo a subsecretária da Pasta, Tatiana Soares, terá ainda a manutenção e ampliação de outros serviços.

Centro de Atenção Psicossocial para a Infanto Juvenil (CAPSij II)

O Centro de Atenção Psicossocial para a Infanto Juvenil (CAPSij II), é um serviço de atenção diária voltada para atender crianças e adolescentes gravemente comprometidos psiquicamente, decorrentes de transtornos mentais graves e persistentes (até os 17 anos, 11 meses e 29 dias) ou sofrimento psíquico decorrente do uso de substâncias psicoativas (até 15 anos, 11 meses e 29 dias). Pacientes que são também, crianças e adolescentes, em fase de desenvolvimento, mas, que por sua condição psíquica, estão impossibilitados de manter ou estabelecer laços sociais, como nos casos de autismo, psicoses, neuroses graves, incluindo as de uso de álcool e outras drogas.

O serviço de porta aberta às demandas de saúde mental do território, vai também identificar populações específicas e mais vulneráveis para o desenvolvimento de novas estratégias diferenciadas de cuidado. O serviço não necessita de encaminhamentos para acolhimento, e é uma ação estratégica da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que tem a importante tarefa de promover a articulação com os serviços de saúde e da rede intersetorial.

A ação vem reforçar o compromisso da gestão municipal, não somente com a infância e juventude, mas também com a linha de cuidados destinada aos pacientes da saúde mental.

CAPSij II dá suporte a rede de saúde

O CAPSij II Gente Inocente, atua no Centro Municipal de Especialidades, em Engenheiro Pedreira, centralizando as demandas que atendem à essa população, no que tange, a marcação de exames e procedimentos; reuniões e atividades com os pacientes, uso da frota para transporte e outros acessos.

Desde abril, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), atua em parceria com o Complexo Estadual de Regulação (CER) para atendimento e definição do diagnóstico de crianças e adolescentes com suspeita de Transtorno do Espectro Autista (Tea), o que permitiu a ampliação da linha de cuidados voltada para esses pacientes. Os atendimentos são realizados, no primeiro Centro Estadual de Diagnóstico para o Transtorno do Espectro Autista (CedTEA) do Rio de Janeiro, no bairro da Gávea, e já atendeu mais de 40 pacientes da cidade de Japeri, que aguardavam laudo e definição de diagnóstico.

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