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ISRAEL VOLTA A AMEAÇAR ATAQUE “SÉRIO” CONTRA O IRÃ APÓS SOFRER RETALIAÇÃO

Estado judeu disse que espera receber apoio de seus aliados ocidentais

Israel tem o direito e o dever de responder ao recente ataque do Irã, e assim o fará, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, neste sábado (5). 

“O Irã lançou centenas de mísseis contra nosso território e nossas cidades duas vezes, realizando um dos maiores ataques com mísseis balísticos da história. Nenhum país no mundo permitiria tal ataque contra suas cidades e cidadãos, e isso também se aplica ao Estado de Israel. Israel tem o dever e o direito de se defender e responder a esses ataques, e nós o faremos”, disse Netanyahu em seu discurso à nação. A declaração foi citada pela agência Sputnik. 

Mais cedo neste sábado, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) disseram que estão planejando uma retaliação séria e de grande escala ao ataque iraniano e esperam contar com a ajuda de parceiros da região, informou a Rádio do Exército de Israel, citando fontes familiarizadas com a situação, segundo a Sputnik

“Será sério e significativo. Estamos no centro de treinamento e fazemos isso na maior parte do tempo. Isso terá consequências para o Irã, e eles devem entender isso”, disse a fonte, citada pela emissora.

Israel espera receber apoio em suas operações ofensivas de parceiros regionais, afirmou a rádio das IDF.

A mídia dos EUA relatou anteriormente que Israel havia alertado Washington sobre a possibilidade de ataques contra a infraestrutura nuclear e de petróleo do Irã após o ataque com mísseis do Irã a Israel. No entanto, o jornal Financial Times relatou na quinta-feira que Israel não estava considerando lançar ataques contra as instalações nucleares do Irã e que os EUA também eram contra tal ataque.

Em 1º de outubro, o Irã lançou várias centenas de mísseis balísticos em direção a Israel em resposta às mortes do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, do líder político do movimento palestino Hamas, Ismail Haniyeh, e do comandante sênior do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), Abbas Nilforoushan. O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmou que seu governo não buscava uma guerra com Israel, mas confrontaria qualquer ameaça de maneira resoluta.

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