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“IGREJA QUE TEM TELEVISÃO, RÁDIO E VIVE DE APLICAÇÃO FINANCEIRA NÃO É IGREJA”, DIZ FERNANDO HORTA

Secretário da Receita Federal revogou a isenção tributária sobre os salários de ministros de diversas empresas religiosas, o que provocou ataques da bancada evangélica ao governo

“Igreja que tem televisão, rádio e vive de aplicação financeira não é igreja. É empresa capitalista sonegadora”, afirmou pelo X, antigo Twitter, nesta quinta-feira (18) o historiador Fernando Horta, em reação à revolta da bancada evangélica pelo fim da isenção tributária sobre o salário de pastores. O Secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, revogou a isenção tributária sobre os salários de ministros de diversas empresas religiosas, em medida anunciada no Diário Oficial da União de segunda-feira (15). A vantagem no Imposto de Renda havia sido estabelecida às vésperas das eleições de 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), que buscava a reeleição.

A mudança provocou indignação da bancada evangélica e até mesmo acusações de que o governo Lula (PT) estaria perseguindo evangélicos. “Igreja que tem membro eleito não é igreja, é partido político disfarçado para usar os impostos que não paga em campanha eleitoral”, disparou Horta.

Repete comigo: “igreja que tem televisão, rádio e vive de aplicação financeira não é igreja. É empresa capitalista sonegadora”

Igreja que tem membro eleito não é igreja, é partido político disfarçado para usar os impostos que não paga em campanha eleitoral.

— Fernando Horta (@FernandoHortaOf) January 18, 2024

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