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IBGE INCLUI PERGUNTA SOBRE IDENTIDADE DE GÊNERO EM NOVA PESQUISA

No que diz respeito à identidade de gênero, participantes da pesquisa são oferecidos uma variedade de opções

– O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) surpreendeu ao anunciar a inclusão, pela primeira vez, de uma pergunta sobre identidade de gênero em uma pesquisa conduzida pela instituição. A inovação estará presente na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS). Além da identidade de gênero, o levantamento também trará questões sobre orientação sexual dos entrevistados.

O IBGE afirmou que a apuração dessas informações é uma ‘demanda da sociedade civil’, destacou a instituição em anúncio realizado na segunda-feira (9). A pesquisa será aplicada em 133 mil domicílios, espalhados por mais de 2.500 municípios brasileiros.

No que diz respeito à identidade de gênero, as opções oferecidas aos participantes da pesquisa são: “mulher”, “mulher trans”, “homem”, “homem trans”, “travesti”, “não binário”, “não quero responder”, “não sabe” e uma opção aberta “outro”. Em termos de orientação sexual, as categorias disponíveis incluem: “heterossexual”, “homossexual”, “lésbica”, “gay”, “bissexual”, “não sabe”, “não quero responder” e “outro”.

Entendendo a Identidade de Gênero – A identidade de gênero refere-se à maneira como um indivíduo percebe a si mesmo em relação ao gênero, independentemente do sexo biológico com o qual nasceu. Este é um aspecto fundamental da personalidade de cada pessoa e é sentido internamente. Pode ou não se alinhar com o sexo atribuído no nascimento. As opções inclusas pelo IBGE na pesquisa são um reflexo do reconhecimento e validação das diversas maneiras como as pessoas se identificam em termos de gênero na sociedade contemporânea.

O IBGE já se prepara para outra grande divulgação: os resultados do Censo Demográfico 2022. Previsto para ser publicado em 27 de outubro, o relatório fornecerá dados valiosos sobre idade e sexo dos brasileiros. Essas estatísticas são cruciais para moldar e monitorar políticas públicas em áreas vitais, como saúde, educação, mercado de trabalho e Previdência Social. Adicionalmente, elas auxiliarão na compreensão das mudanças demográficas ocorridas ao longo dos anos no país. (Com informações da Folha de S. Paulo).

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