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HADDAD PROJETA CRESCIMENTO DO PIB ACIMA DE 3% EM 2024

O ministro da Fazenda também afirmou que a inflação no Brasil está relacionada com o clima, e não deve ser combatida com alta dos juros

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta terça-feira (11) que espera um crescimento do PIB brasileiro acima de 3% em 2024, informa o G1. Na semana passada, após a divulgação do crescimento econômico de 1,4% no segundo trimestre, Haddad já havia dito que a equipe econômica iria reestimar o PIB do ano para um valor acima de 2,7% ou 2,8%. A estimativa oficial do governo era de crescimento de 2,5%.

“A atividade econômica continua vindo forte. Hoje tivemos um dado de serviços forte. Devemos divulgar nesta semana a reprojeção do PIB e as consequências sobre a arrecadação, possivelmente com um aumento da projeção para além do que estávamos esperando. Deve vir mais forte, possivelmente 3% para cima, 3% de crescimento, talvez até um pouco mais, crescimento do PIB deste ano”, sinalizou.

Haddad também comentou sobre a inflação de alimentos, que é uma das preocupações da equipe econômica para os próximos meses. “A inflação preocupa um pouquinho, sobretudo em virtude do clima. Estamos acompanhando a evolução dessa questão climática, efeito do clima sobre preço de alimentos e, eventualmente, preço de energia, faz a gente se preocupar com isso”, disse.

No entanto, segundo o ministro, essa inflação causada pelos eventos climáticos não deve ser combatida com a alta de juros. Ele disse esperar a melhor decisão por parte do Banco Central. “Mas essa inflação advinda desse fenômeno, não se resolve com juro. Juro é outra coisa. Mas o Banco Central está com um quadro técnico bastante consistente para tomar a melhor decisão, e vamos aguardar o Copom da semana que vem”, completou.

Na última terça-feira (10), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) revelou uma queda de 0,02% na média dos preços em agosto, a primeira deflação do ano. Com o resultado de agosto, o país chegou a uma inflação acumulada de 4,24% em 12 meses, dentro da meta de inflação.

Por: 247

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