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GOVERNO IRANIANO DIZ QUE ISRAEL APROVEITA A CRISE SÍRIA PARA ESPALHAR O GENOCÍDIO EM GAZA

A usurpação de território sírio para melhor atacar os palestinos decorre da queda do governo de Assad

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano denuncia que o regime israelense está aproveitando a situação na Síria para expandir a sua campanha genocida contra os palestinos, informa o canal Hispan TV.

“Estão abusando da complicada situação na Síria para expandir a sua campanha genocida na Palestina”, escreveu nesta segunda-feira Esmail Baqai na sua conta na rede social. 

Ele denunciou que 76 anos após a adoção da Convenção sobre o Genocídio “um genocídio está a desenrolar-se diante dos nossos olhos na Palestina ocupada”.

Citando a relatora especial das Nações Unidas para a Palestina, Francesca Albanese, o porta-voz iraniano observou que “Israel se baseia no objetivo de apagar a Palestina; “Todo o seu sistema político está direcionado para esse objetivo.” 

Na verdade, Baqai destacou que o genocídio de um século na Palestina faz parte de um projeto de colonialismo e “uma mancha no sistema internacional e na humanidade, que deve acabar, ser investigada e processada”. 

O porta-voz das relações exteriores também destacou que o regime israelense “continua o seu genocídio bárbaro”, desafiando as seis medidas provisórias do Tribunal Internacional de Justiça (CIJ), que decidiu em 26 de janeiro que Israel deve parar qualquer ato contrário à Convenção sobre o Genocídio. 

“É hora de a comunidade internacional se levantar em apoio à humanidade e pôr fim a este horrível genocídio que dura há um século”, confirmou.

Israel não só continua os seus ataques brutais contra a Faixa de Gaza, onde matou 44.758 palestinos desde outubro de 2023, mas, aproveitando a atual crise síria, ocupou a zona tampão, que separa o território da Síria da Palestina ocupada, como parte de um pacto de distensão acordado em 1974 entre o regime de Tel Aviv e Damasco, bem como duas cidades na província de Quneitra.

Isto aconteceu depois de grupos terroristas armados, sob a liderança do bando Hayat Tahrir al-Sham (HTS), capturarem Damasco, a capital síria, e anunciarem a queda do governo do agora ex-presidente Bashar al-Assad.

Por Brasil 247

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