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FRENTE DE EVANGÉLICOS DEBATE NESTA QUINTA PROBLEMA DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA EM SÃO PAULO

Debate que será realizado na sede do Sindicato dos Bancários vai abordar também o déficit de moradia e a questão da violência na capital paulista

São Paulo – A Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, movimento que surgiu entre os cristãos evangélicos em 2016, ano do golpe contra a presidente Dilma Rousseff, e se tornou uma trincheira na defesa da democracia, dos direitos constitucionais e na promoção de justiça social, realizará na noite desta quinta-feira (14) um encontro em São Paulo.

A reunião será no auditório amarelo do Sindicato dos Bancários, a partir das 19h30 e tem como tema “A cidade que vemos e a cidade que queremos”. De acordo com os organizadores, a ideia é debater alguns problemas da metrópole, como a questão das pessoas em situação de rua e do déficit de moradia, além da violência urbana, e como os evangélicos podem contribuir, enquanto movimento social, no enfrentamento dessas mazelas.

Estão confirmadas as presenças do pastor Ariovaldo Ramos, líder nacional e fundador da Frente de Evangélicos, do ativista social Vinícius Lima, fundador da ONG SP Invisível, que atua com pessoas em situação de rua, e de Antônia Serafim, militante da Frente de Luta por Moradia.

Nos últimos anos houve um vertiginoso crescimento no número de templos e de membros. De acordo com o Centro de Estudos da Metrópole, da Universidade de São Paulo (USP), são abertas cerca de 17 igrejas a cada dia. Atualmente o país conta com aproximadamente 110 mil igrejas evangélicas.

Com a ampliação do poder econômico e midiático das comunidades religiosas, houve também o sequestro do discurso cristão para fins políticos, em especial, para validar ideias fascistas e conservadoras. Uma das principais estratégias usadas na guerra da desinformação foi o bombardeio implacável de notícias falsas vinculando candidatos às eleições de 2022 do campo progressista a ataques ao cristianismo.

Nesse cenário, a resistência pela democracia, na luta pelos direitos e na promoção de justiça social dentro das igrejas, tem se mostrado fundamental para frear os ímpetos fascistas.

Serviço

“A cidade que vemos e a cidade que queremos”; preletor: Ariovaldo Ramos; quinta-feira (14), às 19h30; local: Sindicato dos Bancários, Auditório Amarelo. Rua São Bento, 413. Centro. São Paulo.

Por  RBA

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