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FRENTE COBRA PRIORIDADE DE POLÍTICAS DE DEFESA DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES NAS ELEIÇÕES

Manifesto será distribuído para candidaturas às prefeituras e câmaras municipais

A Frente de Defesa da Criança e do Adolescente elaborou um documento que pede aos candidatos às prefeituras e câmaras municipais prioridade nas políticas para essa parcela da população. A agenda conta com informações e estudos sobre a situação na qual pessoas de idade entre 0 e 18 anos incompletos se encontram no país. A cartilha será distribuída entre as candidaturas.

De acordo com o levantamento, crianças e adolescentes compõem quase um quarto da população brasileira. Isso significa que cerca de 25% da população está em fase de desenvolvimento físico e social. Dessa forma, cabe aos governantes criarem condições para que esse desenvolvimento aconteça dentro das melhores condições, obedecendo à Constituição Federal.

 “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”, diz o artigo 227 da legislação brasileira.

Dividida em duas partes, a cartilha aponta o referencial legal de todas as solicitações, faz um levantamento histórico sobre os aspectos que dizem respeito a essa parcela da população e elabora propostas e bandeiras que devem ser defendidas pelos candidatos.

No documento, a Frente demarca políticas que englobam os períodos da gestação até o fim da adolescência, como o acompanhamento da saúde de gestantes, acesso à alimentação, cultura, esporte, lazer, convivência familiar e comunitária, acesso ao mercado de trabalho, combate à gravidez na adolescência, respeito às orientações sexuais e de gênero, entre outros.

Um dos pontos enfatizados é o cuidado com as crianças e adolescentes que perderam seus cuidadores, como os filhos de vítimas de feminicídio, para a garantia de que tenham os direitos protegidos e de apoio aos  que ficarem responsáveis por elas.

A cartilha também trata do acesso à educação pública de qualidade e em igualdade de condições, independente de gênero, classe, orientação sexual ou presença de deficiências. É ressaltado o respeito a todas as diferenças e à individualidade de cada criança e adolescente em todas as fases do seu desenvolvimento.

Por BDf

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