Freixo: ‘quem me colocou na Embratur foi o presidente Lula e só ele pode me tirar’
“É o presidente Lula que define qual é o time que entra em campo”, disse Marcelo Freixo sobre a pressão do Centrão por seu cargo
O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, destacou a importância das recentes negociações entre o governo federal e partidos do Centrão visando a distribuição de cargos e ministérios aos variados setores do Congresso, mas ressaltou que a sua permanência ou não à frente da instituição, autarquia especial do Ministério do Turismo responsável pela execução da Política Nacional de Turismo, é uma decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Quem me colocou na presidência da Embratur foi o presidente Lula. Quem pode me tirar da presidência da Embratur é o presidente Lula, coisa que o próprio ministro Celso Sabino concorda, e disse aqui”, afirmou Freixo em entrevista à GloboNews nesta quarta-feira (19), tentando resistir ao apetite do Centrão.
“Tenho muita tranquilidade nesse debate, e o que me cabe é trabalhar e fazer funcionar a Embratur, porque é uma empresa decisiva, porque trabalha com a imagem do Brasil para fora. Então não tem nenhuma interrupção no trabalho da gente, a gente está muito tranquilo com relação ao que tem que ser feito, as garantias no Planalto é que não se mexe na Embratur. Agora, é o presidente Lula que define qual é o time que entra em campo, quem está jogando”, ressaltou mais à frente.
Na entrevista, Freixo também disse que sua relação com Celso Sabino, que foi oficializado como ministro do Turismo na semana passada, “é a melhor possível”. “Fomos amigos dentro do Congresso e colaboramos juntos em diversos projetos. Já conversei com Celso após ele assumir o cargo e me coloquei à disposição para trabalharmos em conjunto, pois isso é o ideal. Um governo depende da capacidade de diálogo que se estabelece nas pastas”, explicou. Sabino assumiu a pasta do Turismo após uma intensa pressão por parte do União Brasil.
“É natural que o União Brasil almeje todo o ministério, faz parte do jogo político. Isso não significa que irão obter ou negociar. A política é assim. O importante é que o governo conduziu muito bem essas negociações”, ressaltou Freixo em um outro ponto da entrevista.
Por 247