FELIPE ANDRADE MOSTRA PERSONALIDADE E GANHA ESPAÇO NO FLUMINENSE COM DINIZ
Jovem subiu ao profissional nesta temporada e já fez cinco jogos com o Tricolor
De contrato renovado com o Fluminense até 2025, Felipe Andrade vem aproveitando as chances dadas pelo técnico Fernando Diniz em seu primeiro ano como profissional. Aos 21 anos, o zagueiro participou de cinco partidas na temporada e buscando seu lugar na equipe.
Devido ao afastamento de Vitor Mendes por conta de seu envolvimento em esquemas de apostas esportivas, mas também a suspensão provisória de Manoel pela Conmebol por conta da presença de ostarina em seu sangue, o jovem de 21 anos conquistou seu espaço diante da escassez de peças no setor.
Nascido em uma vila rural no interior do Ceará, Felipe Andrade chegou em Xerém aos 14 anos e vem se projetando na equipe profissional. O defensor se destaca por sua velocidade, técnica e bom cabeceio, o que lhe rendeu alguns gols na carreira. Apesar da pouca idade, o atleta também possui um espírito de liderança que foi desenvolvido desde cedo por ter sido capitão na maioria das partidas nas categorias inferiores.
Embora Felipe Andrade seja zagueiro, o atleta chegou ao Tricolor das Laranjeiras como um lateral-direito e tem como um trunfo sua polivalência, o que é importante na equipe de Fernando Diniz. Além de treinar nos dois lados do campo, o jovem também já fez a função de volante e pode ser útil em diversas posições.
Em sua estreia contra o Atlético-MG, o jogador precisou ser improvisado na lateral-esquerda, uma vez que Marcelo não foi nem para o banco de reservas por conta de uma gastroenterite, enquanto Guga precisou ser substituído por conta de uma lesão. Sob comando de Diniz, o atleta já treinava na posição e se sentiu preparado quando precisou entrar.
Felipe Andrade chegou em Xerém em 2016 e tornou-se capitão de sua geração. Em seu currículo, o atleta conquistou o Campeonato Carioca sub-15 (2017), sub-17 (2019) e sub-20 (2021 e 2022). Como profissional, o defensor soma 76 minutos em campo e vem se destacando sob os olhares de Fernando Diniz.
Por João Brandão