FEBRE DO OROPOUCHE FAZ NOVAS VÍTIMAS E ALERTA SAÚDE NO RJ
A febre do Oropouche fez mais duas vítimas fatais no estado do Rio de Janeiro. A Secretaria de Estado de Saúde confirmou os óbitos de duas mulheres, residentes nos municípios de Macaé e Paraty. Ambas apresentaram os sintomas da doença em março, foram hospitalizadas, mas infelizmente não resistiram.
É importante destacar que esses casos somam-se ao primeiro óbito registrado anteriormente em 2025, totalizando três mortes no estado. Embora os casos tenham sido considerados isolados, a Secretaria reforça a necessidade de atenção.
Casos se concentram em cinco municípios
Além disso, o RJ já contabiliza 1.581 casos confirmados da doença neste ano. Os municípios com mais registros são: Cachoeiras de Macacu (649), Macaé (502), Angra dos Reis (320), Guapimirim (168) e Paraty (131).
Da mesma forma, outras cidades monitoram notificações suspeitas, mas a maioria dos quadros apresenta evolução benigna. Ainda assim, a Secretaria mantém ações de vigilância em todo o território fluminense.
O que é a febre do Oropouche
A febre do Oropouche é uma doença viral transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim. Entre os sintomas mais comuns estão febre alta, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, náusea e vômito.
Por exemplo, o período de incubação da doença varia de quatro a oito dias. Apesar disso, a maioria dos casos evolui sem complicações e com recuperação completa em até sete dias.
Como se prevenir da febre
Para reduzir os riscos, a Secretaria de Saúde orienta:
Usar repelentes, especialmente pela manhã e no fim da tarde;
Vestir roupas compridas ao visitar áreas com mata
Instalar telas finas em janelas e portas;
Eliminar criadouros de insetos no entorno das residências.
Como resultado dessas medidas, é possível reduzir significativamente a circulação do vetor. Ademais, campanhas educativas e monitoramento em tempo real fazem parte da estratégia estadual de controle.
Alerta para a população
Essa febre segue sendo monitorada pelas autoridades. Embora o surto atual apresente baixa letalidade, a população deve colaborar com os cuidados de prevenção, notificar sintomas e evitar áreas de risco.
Manter-se informado e adotar precauções simples pode fazer a diferença no enfrentamento da doença.